A ideia de múltiplas realidades sempre esteve presente na ficção, mas com a evolução das redes sociais e dos jogos on-line, a ideia de criar novas realidades, ou melhor, metaversos, está mais próximo de se tornar real. Para os menos familiarizados com o conceito metaverso, o diretor de research da Mercurius Crypto, Orlando Telles, explica tratar-se de um mundo digital em que os usuários podem interagir entre si, inclusive, com a possibilidade de gerar impacto social e financeiro entre os participantes.

“O conceito está começando a crescer na indústria de entretenimento e, na última semana, observamos mais um passo nesse sentido, com a criação da Meta pelo Facebook”, comenta Telles. Segundo o Facebook, o metaverso é a próxima evolução da conexão social. Um projeto coletivo que será criado por pessoas de todo o mundo e aberto para todos, com a possibilidade de socializar, aprender, colaborar e brincar de forma que vão além do que é possível hoje.

Metaverso como investimento

Mais que um ambiente virtual, o metaverso traz um formato em que teremos diversas interações econômicas e sociais e, com isso, possivelmente redefinir a nossa compreensão da própria internet, reforçando a ideia da web 3.0, a remuneração de todos os elos que produzem valor para uma determinada plataforma.

O novo formato de conexão humana pode estar relacionado ao mercado de criptoativos, cuja ideia de escassez digital é um conceito fundamental para a construção de ambientes digitais, como economias próprias, a exemplo de games como: Star Atlas e Axie Infinity.

Jogos no formato web 2.0, como o Fortnite recebe 100% das vendas dos itens, a Axie Infinity mudou essa dinâmica ao criar o formato Play To Earn e uma taxa de apenas 4,25% dos itens vendidos no game. E esse é apenas um exemplo de muitos outros valores e dinâmicas da web 3.0, que promete ser o próximo grande setor do mercado de criptomoedas.

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