A Serpente de Essex é a mais nova série do Apple TV+, baseada no livro de mesmo nome escrito por Sarah Perry e lançado no Brasil pela Editora Intrínseca. E como sempre acontece, a adaptação possui suas mudanças, que muitas vezes podem ser positivas ou negativas. Portanto confira as principais diferenças entre o livro e a série.
Cicatriz de Cora Seaborne

Cora no livro possui uma cicatriz em forma de folhas, que é a “réplica perfeita das folhas de prata do castiçal” com o qual seu marido a atingiu. Já na série, ela tem uma cicatriz distanta e curva, que lembra uma serpente em seu pescoço. Isso foi feito pelo seu marido sádico, usando um atiçador em brasa.
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Luke Garrett

A primeira diferença é o personagem Luke Garrett, o cirurgião pioneiro e potencial pretendente de Cora Seaborne. No livro de Sarah Perry, Luke, seu apelido é The Imp, devido ao seu porte físico. Além disso, ele não é considerado um interesse amoroso por Cora.
Na série, o personagem muda e muito. Para começar pelo seu porte físico mais atraente, pelo menos no início da série e também é apresetando um triângulo amoroso que se desenvolve quando Cora passa um pouco mais tempo com o vigário de Essex.
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Encontro entre Cora e Will Ransome

O encontro dos dois no livro é bem diferente. Os dois quando se encontram, confundem um ao outro imaginando que são sem-teto. Na série os dois se referem um ao outro como a selvageria de Cora e a grosseria de Will. E ao se reencontrarem também não ficam “histéricos” como acontece nos eventos do livro
Personagens mais humanizados

Assim como o Dr. Luke ficou diferente e mais “humanizado”, outros personagens seguiram o padrão. É o caso de Stella Ransome, interpretada por Clémence Poésy. Enquanto ao longo do livro, ela se encontra gradualmente ficando azul, isso não acontece na série. De acordo com a atriz “Eu ainda meio que fiquei azul na minha cabeça – só que ninguém sabia! E o set estava gradualmente ficando muito azul. Mas é claro que é uma coisa muito diferente ter acesso ao monólogo interno de cada personagem para escrever um roteiro para transformá-lo em um filme. Então foi bem diferente.”