Assistimos ao primeiro episódio de Big Little Lies, série baseada no livro Pequenas Grandes Mentiras, de Liane Moriarty e já deu para ter uma ideia do quanto a adaptação está fiel.

O piloto nos impressionou por seguir quase à risca a obra original. Mantendo a mesma narrativa que Moriarty utilizou no livro, a série começa relatando o crime, sem revelar a vítima, volta ao passado para mostrar a vida das protagonistas e mantém os depoimentos.

Veja também:

Veja as mudanças que notamos no primeiro episódio de Big Little Lies:

A não-quarentona

Madeleine começa o livro mencionando ser seu aniversário de 40 anos, fato que ela faz questão de lembrar durante um bom tempo, já que o primeiro dia chega a durar uns bons capítulos. Esse fato explica a crise da personagem, o motivo dela estar tão intolerante e porque ela se sente perdendo sua filha.

Nesse piloto sua idade não foi mencionada e sua crise é explicada pelo fato de sua filha pequena estar indo para a escola, o que causa aquele sentimento de perda em relação à sua filha mais velha que não é mais criança. Esse fato, juntamente com a teimosia da filha, é reforçado ao mostrar Abigail no carro que Madeleine encontra e desce para reclamar da motorista usando o celular, no livro não havia nenhum conhecido ali.

Escola propriamente nomeada

Durante toda a obra a escola é mencionada como “Escola Pública de Pirriwee”, já na série ela finalmente ganhou um nome: Otter Bay.

Há também a questão da escola apresentar peças organizadas pela Madeleine, o primeiro conflito com Bonnie começa quando ela assina uma petição para cancelar a peça Avenue Q, aparentemente muito importante para Madeleine, por ter linguagem inapropriada.

Fred, cadê você?

Fred, filho do meio de Madeleine, não existe na série. Não sei por que simplesmente tiraram o menino de cena, mas há uma breve menção à gravidez da personagem. Será que ele chegará como um novo bebê?

Além disso, as crianças são mais velhas, tendo 6 anos ao invés de 4.

Renata simpatizada

Renata é o tipo de personagem que ninguém gosta, sempre reclamando e envolvida em algum problema que ela mesma criou, a empresaria é bem arrogante no livro. Já na série, mesmo sendo bem chata, ela teve uma amenizada, ganhando uma cena para mostrar seu lado sentimental ao mostrar que ela também sofre alguns preconceitos.

Sonambulismo

Essa é a mudança mais estranha, Ziggy na série é sonâmbulo. No livro chega a ter uma menção dele sempre aparecer de noite na cama da mãe, mas não é algo explorado nem é comprovado um caso de sonambulismo. Não é um fato importante o bastante para colocarem ali, a menos que, e acredito que o propósito seja esse, usem para aprofundar as dúvidas em relação ao comportamento supostamente violento da criança.

Tirando isso, a adaptação ficou muito fiel, refletindo bem os problemas familiares, usando de flashbacks que já dão uma boa noção do problema de Jane e iniciando de uma maneira muito satisfatória o complicado problema de Celeste.

Big Little Lies estreia dia 19 de fevereiro, na HBO.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por Favor insira seu nome aqui