Cinderellas Esports | Elas dominam os games e revelam universo marcado por desafios

Construir um cenário saudável, inclusivo e bom para todos é importante

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Já ouviu falar sobre esses termos? Rainbow Six, Counter-Strike, League of Legends, Smite, CrossFire…Talvez você nunca tenha ouvido ou se já escutou, não se importou em saber do que se trata. Mas se liga, é super fácil de entender: são jogos eletrônicos ou simplesmente games que reúne uma porrada de gente mundo afora. Mas a pergunta que não se cala é: jogos são para meninas? É apenas “coisas de menino”? É diversão de nerd?

Os jogos deixaram de ser um entretenimento voltado apenas para o publico masculino há algum tempo. Segundo dados divulgados em 2020 pela PGB, Pesquisa Game Brasil, 73,8% dos brasileiros consomem jogos eletrônicos em qualquer plataforma e um ponto positivo é a quebra do estereótipo de que jogos são “coisas de menino” e mostra que a maior parcela dentro desse universo aqui no Brasil é composto por mulheres.

Embora, as mulheres tenham uma presença dominante, percorrer esse caminho não é fácil e isso por inúmeros ‘detalhes’. A maioria dos games são desenvolvidos por profissionais homens, com personagens majoritariamente masculinos e geralmente o conteúdo é mais machista, além disso temos o gap das propagandas que transmitem arquétipos de homens fortes e viris, e mulheres quase sem roupa e sexualizadas e com isso os games facilitam o machismo entre os gamers.

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Porém, esse universo está em constante mudança. No mês passado, as meninas do Cinderellas Esports venceram o Valkirias, torneio feminino de PUBG MOBILE e aproveitamos para conversar com Aysha, Lust, Diane, Gatenha e Maju sobre jogos eletrônicos, desafios, conquistas e como é estar numa posição de grande evidencia num cenário machista e sexista e como o apoio da família faz a diferença. Confira abaixo.

Cinderellas Esports | Elas dominam os games e revelam universo marcado por desafios 1

Anteriormente, o universo gamer era majoritariamente masculino. Porém, nos dias atuais, esse cenário tem uma grande presença feminina. Como foi a sua inserção no mundo dos gamers?

Aysha: Eu comecei a jogar outros títulos com os meus colegas na escola, depois o PUBG MOBILE começou a ser mais famoso e então começamos a jogar, apenas por diversão. Mas eu comecei a gostar de jogar e surgiu um campeonato feminino na época, que foi meu primeiro campeonato em um time profissional e depois desse campeonato comecei a me dedicar e a crescer no cenário de PUBG MOBILE.

Lust: Eu jogava com amigos, gostava tanto que eu sempre queria mais e mais, até que com umas amigas começamos a jogar competitivo feminino, então uma organização viu meu potencial e me chamou para a equipe..

Diane: Eu jogava casualmente com meus amigos, e sempre procurava evoluir, até que me destaquei e fiquei entre os top 3, e assim, fui chamada pra meu primeiro time.

Gatenha: Comecei a jogar PUBG MOBILE por diversão e fui chamada pra jogar em um time de amigas do cenário competitivo, comecei a treinar e me dedicar mais no jogo e apareceu várias oportunidades no misto e no feminino.

Maju: Tive contato pela primeira vez em 2018 com o PUBG MOBILE através de amigos do colégio, baixamos por lazer e diversão. Desde o primeiro dia que joguei se tornou algo da minha rotina, porém só em 2019 eu tive contato com o cenário competitivo do jogo, onde criei uma equipe feminina no clã de alguns amigos. Após isso nunca perdi o contato com o competitivo e estou até hoje.

Para você o que é ser gamer e qual a importância de vermos mulheres inseridas nesse cenário?

Aysha: Ser gamer não é algo fácil, ainda mais se você é mulher, infelizmente tem muitos julgamentos, mas devemos todos os dias se dedicar e ir em busca do que sonhamos. No cenário hoje para você ser conhecida ou chamada para um time misto, é muito difícil, querendo ou não os meninos usam 10, 12 horas do seu dia treinando, devemos usar isso como exemplo e se dedicar ao máximo para mostrar que somos capazes igual eles.

Lust: Pra mim ser gamer é algo muito difícil, se você quer se destacar, tem que lutar por isso, leva muito tempo e sacrifício e ainda mais se você é mulher, para mim ver mulher ganhando campeonato de PUBG MOBILE é uma vitória até minha porque eu fico orgulhosa, é importante ver as outras mulheres como companheiras e não como inimigas fora do jogo.

Diane: Ser gamer é deixar de fazer muitas coisas para se dedicar totalmente ao jogo. É muito importante que tenha mulheres inseridas no cenário pois acho que isso faz com que mostre cada vez mais a população que mulher também pode estar onde ela quiser.

Gatenha: Ser gamer é ser e viver o mundo dos jogos ou um jogo em específico. Só quem está inserido na comunidade de um determinado jogo sabe o quanto ele é capaz de fazer você se descobrir, como também de te salvar da pressão do mundo lá fora. Para as mulheres, fazer parte dos games é provar mais uma vez para a sociedade que lugar de mulher é onde ela quer e mostrar aos outros, na prática, que nossa capacidade vai muito além do que nós mesmos imaginamos.

Maju: Na minha opinião ser gamer é dedicar tempo e esforço para um jogo, seja profissionalmente ou nas horas vagas. Acredito ser de extrema importância termos mulheres no cenário de gamers, desde que comecei o número de mulheres se inserindo nos jogos têm crescido consideravelmente, mostrando que todos temos capacidade independente de gênero.

Como surgiu o projeto Cinderellas Esports? (Como vocês foram inseridas nesse projeto, etc.)

Aysha: Assim como o início da minha carreira, acredito que Cinderellas surgiu de uma ideia de inclusão e a forma de buscar resultados para um cenário que muitas das vezes é menor ou nem existe, pensando nisso o projeto Cinderellas deu um start, e quando o projeto decidiu entrar para o PUBG MOBILE, fui convidada junto com a Diane e isso fez com que esse sentimento de fazer parte de um movimento como esse se tornasse real e ainda maior!

Lust: Fui apresentada ao projeto através do nosso treinador, Cher, onde ele me explicou que seria algo totalmente diferenciado e direcionado a inclusão de nós jogadoras que sonham em fazer parte e representar um time que tenha os mesmos princípios que nós. E isso, acredito que tenha sido o diferencial para fazer tudo dar certo, e por ser uma pessoa que acredita que as mulheres merecem e ainda vão trazer muitos títulos dentro do PUBG MOBILE, fui chamada para fazer parte dessa seleção, e estou batalhando para mostrar que a escolha foi a melhor!

Diane: O convite para fazer parte foi ainda no início do projeto no PUBG MOBILE, que partiu de uma ideia de movimentar o cenário e incluir nós jogadoras que temos o sonho de representar não somente as mulheres mas nosso país nos esportes eletrônicos, durante uma viagem  recebi o convite da Gatenha, que já havia jogado comigo antes, para fazer parte junto com a Aysha, que pra mim foi uma honra. E antes mesmo de chegar de viagem já estava super empolgada para jogar e fazer o projeto acontecer! 

Gatenha:  O projeto de início repercutiu bastante no nosso cenário, ainda fazendo parte de outra organização tive informações de que o projeto Cinderellas vinha para fazer a diferença e mostrar que nós jogadoras podemos jogar em alto nível e representar uma camisa, e logo no início ainda surgiu a oportunidade de fazer parte do projeto, e sem pensar duas vezes aceitei fazer parte! 

Maju: Estávamos em outra organização e recebemos a oportunidade, a princípio teve muita conversa por conta de o projeto da Cinderellas Esports ser gigante. Oportunidades como esta que são raras, nos motivou muito em ver a grandeza desse projeto que está só no início.

Vocês se sentem apoiadas por outras meninas nesse cenário ou a competitividade é algo que predomina?

Aysha: Sim, tem muitas meninas que apoiam a gente, mandam mensagem de carinho, admiração, mensagens de apoio quando temos algum campeonato. Mas algumas não apoiam, competitividade sempre vai ter.

Lust: Eu sinto que sim, tem meninas que apoiam, mas a competitividade sempre vai ter, no misto e feminino, é algo claramente do jogo.

Diane: Tem muitas meninas que apoiam, e isso é algo que me deixa muito motivada.

Gatenha: Infelizmente, o apoio de mulher pra mulher muitas vezes não acontece. Diversas meninas não ficam felizes juntamente às outras, ao invés disso, criticam por verem outras meninas em um lugar de destaque maior, mas acredito que cabe às jogadoras e com isso me inclui no meio, fazer a diferença. Construir um cenário saudável, inclusivo e bom para todos.

Maju: Não, tenho esperança que isso possa mudar, mulheres se unirem e se apoiarem mudaria totalmente o trajeto dessa caminhada que estamos tendo para inserir mais mulheres nos eSports.

Cinderellas Esports vence o Valkirias, torneio feminino de PUBG MOBILE
PUBG MOBILE Brasil preparou um vídeo especial de Dia das Mulheres com as streamers e criadoras que estão transformando o cenário / Reprodução

Como foi a experiência de ter participado e sair vencedora do torneio Valkirias, competição feminina de PUBG MOBILE?

Aysha: Foi fruto de algo que estamos buscando todos os dias, foi uma experiência incrível de ver o desempenho de todas ao longo da competição e dentro das partidas.

Lust: Foi uma oportunidade única, as meninas treinaram muito para conseguir ganhar Valkirias.

Diane: Foi uma experiência muito boa, eu estava muito tensa, mas com muito treino e ajuda do Cher, nosso coach, eu consegui ficar mais tranquila. A sensação de sair ganhadora é muito boa, faz tudo valer a pena.

Gatenha: Foi gratificante, muito treino e dedicação do começo ao final.

Maju: Acredito que o Valkirias foi uma oportunidade única que esperamos que tenhamos mais vezes para representar o projeto Cinderellas e inspirar mulheres.

Como foi a sua trajetória até estar onde está? (O que precisou enfrentar, superar, as conquistas, influência, inspiração, o que te motivou… resuminho da sua vida e carreira).

Aysha: No começo, ainda na escola comecei a jogar por diversão, com amigos, os jogos onlines sempre me agradaram e eram parte do meu passa tempo, e por ser nova e não ter muitas tarefas além da escola levei durante um tempo os games como entretenimento e forma de passar o tempo, mas com isso comecei a ver que poderia e queria levar aquilo como uma carreira, e foi muito difícil ter a aceitação dos meus pais e convencer eles a me deixarem jogar. Mas meu sonho de crescer e me tornar uma jogadora profissional e conhecida dentro e fora do ramo, foi o que me inspirou no começo e inspira até hoje a melhorar e buscar evoluir.

Lust: Jogava várias horas por dia, e por isso acabei sempre me envolvendo com a comunidade e criando um círculo de amizade dentro e fora do jogo, depois de algum tempo comecei a ter o interesse de jogar competitivo, então vi que existia a possibilidade e decidi levar isso como minha carreira, não foi fácil e ainda não conquistei tudo o que eu quero, mas meu sonho é viver do que eu mais amo, PUBG MOBILE, seja jogando competitivo ou como criadora de conteúdo.

Diane: Eu sempre joguei casual com meus amigos, me divertia muito com eles, e sempre pensava em levar o jogo apenas como hobby, porém, quando recebi oportunidade de entrar no meu primeiro time que estava inserido no meio competitivo, gostei muito da experiência e da sensação de estar participando de campeonatos e eventos ligados ao jogo que sempre gostei, e assim decidi que era aquilo que eu queria.

Gatenha: Jogava por diversão, depois comecei a jogar competitivamente e vi que era isso que eu queria pra mim, meus pais nunca me apoiaram no gamer e agora estão apoiando e isso é tudo pra mim.

Maju: Sempre gostei muito de jogar, porém meu foco sempre foi meus estudos, com o sonho de passar em Medicina. A pandemia se iniciou no meu último ano do ensino médio, isso me desanimou demais em relação a vestibulares e provas. Decidi voltar a jogar mais focada, pois estava sempre em casa e tinha mais tempo livre. Meu foco agora é dividido entre o game e meus vestibulares, ainda melhorar a questão dos meus horários para dedicar a manhã aos estudos e o resto do dia ao jogo.

Quais são os maiores desafios que você enfrenta ou já enfrentou ao jogar online?

Aysha: Os desafios de crescer dentro do competitivo. Não é fácil você ser citada como umas das melhores, exige muita dedicação e força de vontade no dia a dia.

Lust: Evoluir é a coisa mais difícil e que precisa de mais tempo e esforço, você tem que estar preparada para dias bons e ruins e com isso ter vontade de melhorar sempre.

Diane: Meu maior desafio é lidar com os comentários negativos, por ser uma pessoa que se importa muito com o que os outros falam, mas isso estou tentando arrumar com o tempo.

Gatenha: Meu maior desafio está sendo em evoluir como player, mas nada que dedicação e muito treino não ajude, estou treinando todos os dias pra isso.

Maju: Acredito que meu maior desafio tem sido o psicológico, que é algo que tenho tentado melhorar a cada dia. O jogo além de treino e habilidade envolve muita coisa, como a mentalidade e a forma que se lida com a pressão no jogo.

No seu ponto de vista, quais os caminhos para termos um universo gamer e não só essa área, mas todas as esferas sociais em que a mulher possa ter de fato sua inclusão honesta e democrática?

Aysha: Devemos deixar a rivalidade de lado, podemos estar em lados opostos dentro das partidas, mas fora devemos nos juntar e ser fortes para mostrar o nosso potencial juntas como mulheres.

Lust: Entender que somos companheiras e não inimigas, buscar igualdade dentro e fora do jogo.

Diane: Começar a apoiar o próximo, deixar de ter rivalidade sem motivo.

Gatenha: Deixando a rivalidade de lado, ninguém é melhor que ninguém.

Maju: A partir da união de mulheres com apoio da comunidade para buscar mais igualdade, não só no jogo como também fora dele.

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Na sua concepção, é interessante que as empresas promovam eventos que incentivem a participação da mulher nos espaços em que os homens são a maioria? Por quê?

Aysha: Sim, porque tem muitas mulheres com potencial, mas às vezes por falta de oportunidades deixam o seu sonho de lado e não se dedicam.

Lust: Sim, a maioria das mulheres no competitivo não tem o suporte de ter uma organização que ofereça para elas Coach, Manager, etc. E eventos como o Valkirias que são eventos de grandes proporções e tem o apoio não somente da comunidade mas da empresa do game, são de extrema importância, fazem com que as organizações tenham interesse em investir no cenário, e em nós jogadoras.

Diane: Sim, pois assim muitas mulheres vão ter a oportunidade de mostrar seu potencial e começar a ter reconhecimento.

Gatenha: Sim, tem muita mulher que dá muita bala mas não tem apoio de nenhuma organização, isso seria muito bom pro cenário feminino, mais visibilidade e apoio.

Maju: Sim! Isso ajudaria demais as mulheres a mostrarem que também tem total capacidade em jogar inseridas nesse cenário misto.

Como você analisa o mundo dos gamers atualmente?

Aysha: Campeonatos e eventos transmitidos pela internet nesta pandemia, foram o diferencial para que novos patrocinadores e milhares de pessoas começassem a conhecer  e se interessar mais sobre os jogos e esportes eletrônicos, então com isso o mundo gamer evoluiu muito nesse período.

Lust: Vejo que vai crescer muito mais, muitas pessoas poderão trabalhar com o que amam, ou seja, os jogos.

Diane: Creio que dos últimos anos pra cá, o mundo gamer evoluiu muito, muitos times novos entrando no cenário, mas ainda acho que tem muito a crescer.

Gatenha: O mundo dos gamers tem crescido disparadamente. Muitas organizações e clubes que antes não estavam inseridos no cenário estão reconhecendo o potencial dos games e investindo para o crescimento e reconhecimento deles.

Maju: Vejo o mundo dos gamers como algo que tem um futuro brilhante. Têm crescido absurdamente e muito rápido a visibilidade, logo tem aumentado muito as premiações de campeonatos e investimentos em times e jogadores.

O que você espera para o futuro no universo dos gamers pós pandemia?

Aysha: Espero que aconteçam mais eventos ligados não somente ligado ao jogo com que trabalhamos e sim de todos os outros games, e também que as premiações dos campeonatos sejam tão boas quanto as do evento Valkirias, tanto eventos online como presenciais.

Lust: Campeonatos presenciais tanto misto como feminino.

Diane: Que volte a ter campeonatos presenciais, pois deve ser uma experiência muito boa.

Gatenha: eu espero que ele continue crescendo e que várias novas portas se abram pro cenário feminino.

Maju: Espero mais campeonatos presenciais, algo que seria muito legal e traria uma mídia até de outros países para o cenário brasileiro de eSports.

O que você diria para alguém que assim como você, quer seguir no universo gamer?

Aysha: Que não vai ser fácil no começo, sempre vai ter pessoas querendo te julgar ou fazer você desanimar, mas não devemos baixar a cabeça para algo que sonhamos.

Lust: Que não desista, lute por seus sonhos, a perseverança é a base de tudo.

Diane: Sei que é muito desmotivador quando te negam a participar de um treino, entrar em um time e etc, porém, não deixe que isso te abale, continue treinando para provar a si mesma que você tem capacidade.

Gatenha: Foco, dedicação e paciência, não vai ser nada fácil mas nada que não seja impossível.

Maju: Tenha dedicação e persistência, tenha em vista seus objetivos e se dedique e tenha foco para alcançar.

Assista a entrevista:  Priscila Meschiatti, mais conhecida como Trevah, conversa com a gente sobre o universo dos gamers

O que mais te motiva a continuar nesse universo?

Aysha: Minha mãe, porque desde o começo ela não me apoiava, sempre estava me julgando por querer crescer no mundo gamer, mas depois que viu que consegui conquistar meu espaço, começou a me apoiar e hoje só quero dar mais orgulho pra ela e também cumprir os sonhos que sempre sonhei.

Lust: Eu amo jogar PUBG MOBILE, gosto muito do universo dos videogames, quero mostrar para minha família e para mim mesma que tudo é possível se você lutar para conquistar algo, espero chegar muito longe, ainda tenho objetivos dentro do jogo para cumprir.

Diane: Minha família, que sempre me motiva, assiste meus camps, e me apoia, mas principalmente minha mãe, que sempre tenta arrumar um jeito de não me prejudicar em relação ao jogo, ela é a melhor de todas.

Gatenha: Em minha família ninguém nunca me apoiou no mundo dos jogos, principalmente meu pai, mas depois viu que era o que eu realmente queria pra mim e começaram a me apoiar.

Maju: Acredito que pelo fato de eu amar demais o jogo e também por conta de dar orgulho às pessoas que me apoiam, principalmente minha família. Além de eu ainda ter muitos objetivos para alcançar.

*Entrevista na íntegra.

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