Na última semana, o Sindicato de Produtores Cinematográficos dos Estados Unidos, o PGA, divulgou que o filme sequencial de Mulher Maravilha, será o primeiro longa de Hollywood a adotar o novo código de conduta contra assédios sexuais.
Intitulada Diretrizes Antiassédio Sexual, as normas foram desenvolvidas em parceria com o Times’s Up e estabelecem que produtores, elenco e equipe técnica de produções cinematográficas, devem reconhecer situações de má conduta dentro e fora dos sets de filmagens, além de ajudar a combater todas as más condutas.
De acordo com a declaração que abre o código, qualquer pessoa dessas equipes possuem autoridade para impedir ou detectar tais ações e até mesmo intervir para que o ambiente de trabalho seja bom para todos. “Os produtores possuem autoridade tanto no set quanto fora dele e podem ser a chave para a criação e o suporte de um ambiente de trabalho construído com respeito mútuo“, diz o trecho.
O documento traz ainda, diversas outras orientações sobre o problema para uso dos trabalhadores, incluindo leis estaduais e federais. Além disso, serão oferecidos treinamentos antes do período de gravações dos filmes, com o intuito de fazer uma equipe mais coesa e coerente das situações desconfortáveis.
Outro trecho das normas, cita que “todas as denúncias de assédio sexual, devem ser ouvidas com atenção e empatia e caso aconteçam, a equipe deve tomar uma atitude imediatamente” – no caso, procurar quem é de direito, órgãos competentes e até mesmo, autoridades do assunto.
Parece algo extremista ou complicado, mas de fato não é. A medida é uma resposta as inúmeras denúncias de casos de assédios envolvendo produtores, atores, diretores e grandes magnatas de Hollywood e da indústria do entretenimento, que surgiram nos últimos meses.