Crítica | A Ponte: The Bridge Brasil, reality de sobrevivência da HBO coloca participantes para criar ponte física e Metafórica

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A HBO Max, em parceria com a Endemol Brasil, lançam o reality de sobrevivência A Ponte: The Bridge Brasil, que traz uma proposta diferente e invadora em várias camadas.

A premissa coloca os participantes 20 dias isolados na natureza, onde eles têm um objetivo em comum: construir uma ponte de 300 metros até uma ilha, onde encontrarão o prêmio. Para isso, só podem utilizar o que estiver à sua volta como materiais de construção para completar a missão. Enquanto constroem a ponte, os participantes devem fazer alianças entre eles, porque, ao chegarem à ilha, será feita uma votação para decidir com quem fica o prêmio. O participante escolhido avalia se vai compartilhá-lo com seus aliados ou não.

Com apresentação de Murilo Rosa, o programa reúne um grupo de participantes, entre eles famosos do mundos das artes, esportes e redes sociais, para disputar o grande prêmio de R$ 500 mil. O programa reúne a cantora Pepita, a atriz Danielle Winits, o cantor Badauí, o ator Fábio Beltrão, a modelo Suyane Moreira, a atriz e cantora Polly Marinho, entre outros.

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A Ponte: The Bridge/ Imagem: HBO Max

A execução desse reality conta com muitas ideias diferentes e inovadoras para o Brasil. Para começar, a narrativa une o conhecido acompanhamento dos acontecimentos seguindo as ações dos participantes, enquanto usa uma parte mais cinematográfica na sua narração e apresentação, onde Murilo, que se mantêm escondido apenas observando por quase todo o tempo, faz uma atuação para soltar as novas fases e ditar os acontecimentos.

Outra inovação é a metáfora que gira a ideia, onde a ponte é o objeto que precisam construir, mas também uma menção à ponte que precisarão usar para se unir, ou não irão conseguir alcançar o objetivo. Através do trabalho pesado e os desafios pontuais que vão surgindo, os participantes são instigados a formar uma ligação entre si. Segundo o próprio Murilo Rosa “É um reality de construção e união”. Na opinião do apresentador, “Quando as pessoas vão para o meio da mata atlântica sem nenhum recurso eletrônico, elas sentem muito suas emoções e a união e relações são formadas de uma maneira única. É diferente de tudo que foi feito no Brasil, é original e emocionante”.

Essa união realmente se reflete na tela, sendo gratificante assistir a uma obra que não instiga a disputa entre os participantes logo na sua proposta e sim promove a união e insere desafios reais com o intuito de fazer o público se colocar no lugar da pessoa nessas decisões. E pelo visto isso funcionou muito bem. Murilo revelou que aprendeu com essa experiência que “ninguém caminha sozinho”. Durante coletiva com jornalistas, ele comentou que tem uma filosofia de vida: “se posso ajudar alguém com uma informação, e ela é positiva, passo essa informação. Em uma aventura dessa, com a metáfora da ponte que precisamos construir na vida, a mensagem é que precisamos dar as mãos para as outras pessoas, se unir mais na vida”. Ele ainda declarou que os participantes, em conversas posteriores, relataram que realmente mudaram sua perpectiva e até mesmo um relacionamento sério saiu dali.

Nos bastidores, há também suas novidades. Eduardo Gaspar, vice-presidente de Criação da Endemol Brasil, relatou uma curiosidade pra lá de interessante: “Os participantes não sabiam o que era o programa que eles toparam partipar. Apenas tiveram informações da proposta geral, que teriam um objetivo e seria em um local diferente”. Ele revelou também que “foi um grande desafio para a produção fechar grandes nomes sem revelar muito do que aconteceria. Foi muito interessante porque toda a abordagem foi feita usando primeiramente o nome da HBO e a fama da Endelmon com realities. Para eles, foi dito apenas que era um bom projeto, diferente, inovador, mas que não podiam revelar muito. E isso acabou empolgando a maioria dos participantes, que se animaram com o desafio do mistério”. A obra foi filmada durante a pandemia e isso ” foi um respiro em um momento complicado. Seguindo os protocolo, os participantes ficaram confinados antes de entrar no reality, o que aumentou a ansiedade deles”.

A Ponte: The Bridge Brasil é uma aposta diferente da HBO que promete agradar. Com ideias originais e fugindo das disputas que já saturaram a temática, o reality traz elementos cativantes e participantes que vão atrair a atenção do público. E ainda possui o grande trunfo de investir em sustentabilidade em toda a produção.

A Ponte: The Bridge Brasil estreia dia 9 de junho na HBO Max, com 8 episódios. Em sua estreia serão liberados 3 episódios, com o restante saindo toda quinta-feira no serviço.

Resumo
Nota do Thunder Wave
critica-a-ponte-the-bridge-brasil-reality-de-sobrevivencia-da-hbo-coloca-participantes-para-criar-ponte-fisica-e-metaforicaA Ponte: The Bridge é uma aposta diferente da HBO que promete agradar. Com ideias originais e fugindo das disputas que já saturaram a temática, o reality traz elementos cativantes e participantes que vão atrair a atenção do público. E ainda posssui o grande trunfo de investir em sustentabilidade em toda a produção.

1 COMENTÁRIO

  1. Algumas regras do realit “A Ponte” em si estão erradas! Exemplo é novos participantes chegarem e eliminarem outros que já estavam “suando a camisa”. Outra é: o prêmio ser para um único finalista, sendo que ao meu ver, será desmotivador para todos numa próxima temporada.
    Além disso, como aconteceu, o(a) finalista, pode ser do tipo que tem argumento e contra argumento pra tudo e se acha a dono(a) da razão e não leve em conta o trabalho e o empenho mas o grau se afinidade e seus interesses e a injustiça prevaleça!
    Gostei de assistir, mas eu e com certeza milhões de telespectadores ficaram decepcionados com o desfecho e nem assistam mais!
    Obrigado.

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