Crítica | Abominável

Abominável é o novo trabalho da DreamWorks em parceria com a Pearl Studio, dirigido por Jill Culton (O Bicho Vai Pegar) e Todd Wilderman (Cada Um Na Sua Casa).

Yi é uma adolescente chinesa, que encontra uma criatura machucada no telhado do prédio de onde mora, apesar do medo e do estranhamento inicial, conseguem encontrar uma maneira de se comunicar, principalmente com a ajuda da música, que Yi toca no seu violino. A criatura é um Yeti que está sendo perseguido pela Dr. Zara, uma zoóloga, a mando de Burnish, um homem com ambições de ter os animais mais exóticos do mundo, o que leva a Yi e o Yeti a fugirem com a ajuda de Jin e Peng, seus amigos, de quem ela se afastou após a perda do pai.

A música possui um papel importante na animação e não é apenas um acompanhamento das cenas, mas uma das forças motrizes do longa, trazendo sentimentos profundos nos personagens, aqueles que às vezes palavras não tem como explicar. Talvez seja por esse o motivo que Everest, o Yeti, não precise de falas, sua comunicação é mais pura do que isso.

A história não tem um fundo complexo e cheio de tramas, é simples, e por esse motivo que cativa, com piadas bem colocadas que trazem o riso certeiro, assim como outras produções da DreamWorks, eles acertam quando se utilizam do “menos é mais” no roteiro, focando bem na ideia principal de cada personagem e na história em si.

Se preocupando com detalhes de animação e trilha sonora, que encantam e trazem um tom especial ao filme, com cenas exuberantes que encaixam perfeitamente som e imagem, Abominável se torna uma excelente opção para adultos e crianças, que irá cativar independentemente da idade.

A dublagem brasileira conta com Mharessa, Carmen Sheila, Arthur Salermo e Charles Emmanuel.