Depois de cinco anos de muito distúrbio psicológico, Bates Motel chegou ao seu fim. Foram 5 temporadas onde conhecemos melhor Norman Bates e vimos como ele se tornou o assassino apresentado em Psicose.
Veja o como foi a temporada final dessa louca história.
***Pode ler sossegado, crítica livre de spoilers***
Bates Motel não deve ter sido um roteiro fácil de escrever, afinal, era algo que todos sabiam o final. Por isso os criadores resolveram inovar onde dava e mesmo que suas explicações para os distúrbios de Norman (Freddie Highmore) sejam apenas uma justificativa, sem nenhum dado concreto, a série não acabou no momento onde o filme começa como era esperado no inicio, a obra dá um desfecho ao personagem após os acontecimentos narrados na obra de Robert Bloch e no longa de Alfred Hitchcock.
A trama investiu também na surpresa. Todos os momentos em que o público já sabia o resultado continuaram ali, mas foram imprevisíveis. As conhecidas mortes aconteceram de maneiras e momentos diferentes. Até a tão famosa cena do chuveiro, da qual teve Rihanna no papel de Marion Crane, foi recriada, usando de liberdade criativa para servir de homenagem à original sem modificar o entendimento geral.
Enquanto Psicose foi um terror revolucionário para sua época, com uma pitada de terror psicológico, Bates Motel explorou muito mais o lado psicológico do que o terror em si. Nessa quinta temporada foi ainda mais intenso, abordando quase completamente os problemas de Norman e ainda evidenciando as consequências nos outros personagens, Romero (Nestor Carbonell) principalmente foi muito afetado e não está equilibrado agora.
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Bates Motel terminou bem essa incrível historia, surpreendendo em seu desfecho, mas mantendo a escolha lógica. Explorando o antes e o depois de um personagem tão complexo como Norman Bates – e toda a família Bates por tabela- a série cumpriu seu papel entregando aos fãs exatamente aquilo que queriam ver e promete deixar saudades.
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