Crítica | Blade Runner: Black Lotus

Blade Runner: Black Lotus é um anime voltado para os diversos públicos, sejam eles fãs ou não da franquia, por apresentar uma história original e por trazer todo o universo de Philip K Dick para as animações.

Blade Runner é um dos maiores clássicos da ficção. Adaptado do livro Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas? de Philip K. Dick, este é um dos raros exemplos de um filme que conseguiu ser – em termos – superior a obra original.

Desde o seu lançamento nos cinemas em 1982, os fãs ficaram décadas aguardando por novidades. E desde a chegada do segundo filme, Blade Runner 2049 em 2017, mais e mais materiais tem chegado no audiovisual. E um deles é o anime Blade Runner: Black Lotus, disponível no Crunchyroll.

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A história se passa em Los Angeles, 2032, ou seja, entre o original de 1982 que ocorre em 2019 e o de 2017, em 2049. O espectador acompanha uma jovem mulher com habilidades mortais que acorda sem memórias. As únicas pistas sobre seu mistério é uma unidade de armazenamento bloqueada e uma tatuagem de uma lótus negra. Enquanto juntas as peças, ela precisa caçar as pessoas responsáveis pelo seu passado sangrento para encontrar a verdade de sua identidade perdida.

Blade Runner: Black Lotus possui uma boa história no melhor estilo cyberpunk, com uma trama bem arrumada e ao mesmo tempo independente dos outros longas da franquia e até mesmo de alguns quadrinhos. Portanto, isso é uma boa notícia para aqueles que jamais viram algo de Blade Runner e queiram assistir ao anime.

Outro ponto positivo é para o estilo de animação. Blade Runner: Black Lotus é feito em CGI, com um jogo de luzes e sombras que mostram todo o impacto de se viver em uma Los Angeles sombria, claustrofóbica e sempre triste. A melancolia se mostra presente em cada gesto de seus personagens.

O anime apresenta 13 episódios, com um enredo cheio de críticas sociais e ao meio ambiente, que são características fundamentais do universo de Blade Runner e também do cyberpunk. Talvez o que possa cansar algumas pessoas, é o seu estilo um pouco mais parado, mas que é proposital, pois Blade Runner não é uma aventura, perseguições e lutas.

Blade Runner: Black Lotus segue aquilo pelo qual a franquia é famosa: sua imersão e fazer com que cada um pare para dialogar com os personagens. De qualquer forma, é um anime poderoso e que fará com que os novos fãs queiram assistir aos dois filmes e talvez até ler a obra de Philip K. Dick.

Nota do Thunder Wave
Blade Runner: Black Lotus é um anime voltado para os diversos públicos, sejam eles fãs ou não da franquia, por apresentar uma história original e por trazer todo o universo de Philip K Dick para as animações.

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