Crítica | Bons Companheiros

Jackie Chan retorna ao cinema internacional com Bons Companheiros (Ride on | Long ma Jing Shen), após um grande hiato do cinema internacional por não se sentir valorizado pela indústria americana. Com uma produção totalmente asiática com roteiro e produção de Larry Yang e áudio original em chinês, Bons Companheiros toca as emoções não apenas de quem já acompanha a carreira de Jackie Chan, mas também das novas gerações.

Luo (Chan), um dublê fracassado tenta sobreviver em uma área rural da China com seu cavalo Ventania. Quando é abordado por um grupo que está cobrando o pagamento de dívidas, Luo acaba viralizando com Ventania ao tentar fugir da perseguição que estava acontecendo, abrindo portas para que possa voltar a sua carreira de dublê. Não bastassem as dívidas, Luo ainda é surpreendido por um processo que diz que Ventania não é seu cavalo e precisa ir para uma outra pessoa.

Surpreendido pela possibilidade de perder Ventania, Luo decide ir atrás da filha Xiaobao (Haocun Liu) com quem não tem contato, mas é estudante de direito para pedir ajuda para manter Ventania ao seu lado. Apesar dos diversos desentendimentos e ressentimentos, Xiaobao resolve pedir ajuda a seu namorado (Kevin Guo), isso ajuda na aproximação entre pai e filha e o começo de um relacionamento familiar que irá passar por diversas provações e confrontos.

Crítica | Bons Companheiros 1
Imagem: Divulgação | A2 Filmes

O relacionamento entre Luo e Ventania é muito próximo, o cavalo é inteligente e atende aos pedidos do dublê, mesmo que sejam perigosos e possam causar danos físicos. Ventania é como uma criança que faz de tudo para agradar ao pai. Essa relação tão próxima é explorada em uma extensão de Luo com o seu trabalho de dublê e chega a refletir um pouco da sua própria trajetória na carreira. Luo, Ventania e Xiaobai precisam entender o que realmente é ser uma família e como cada decisão afeta o outro.

Bons Companheiros é um tributo a todos os dublês, principalmente os chineses que enfrentam cenas perigosas e que podem causar acidentes problemáticos. Com o avanço da modernidade, o uso dos dublês não é o mesmo de 20 anos atrás, com mais segurança e com opções para que as cenas sejam feitas sem grandes perigos. Em alguns momentos é difícil de não associar Luo com o próprio Jackie Chan, principalmente por conhecer a sua história como ator e que se recusava a usar dublês em suas cenas, tendo lhe causado roxos, escoriações e até mesmo acidentes mais sérios. Para os fãs do ator, vai ser fácil reconhecer cenas famosas de seus filmes clássicos, aumentando mais a ligação de Jackie Chan com a história do longa e também da jornada de sua própria vida.

Crítica | Bons Companheiros 2
Imagem: Divulgação | A2 Filmes

A grande maioria dos filme com Jackie Chan são cheios de cenas de ação e comédia que nos tiram risadas com frequência. Em Bons Companheiros não é diferente mas tem um elemento que se sobressai aos outros, a emoção. Enquanto muitos esperavam um filme para chorar de tanto rir, muitos saíram do cinema com os olhos marejados ou vermelhos pelas lágrimas. O longa é um tributo não apenas aos dublês, mas também à vida do próprio Jackie Chan que enfrentou a indústria internacional e se destacou como poucos, mesmo com menor reconhecimento pela sua origem asiática, mas singular como nenhum outro.

Bons Companheiros estreia dia 12 de outubro nos cinemas em versões legendadas e dubladas distribuídas pela A2 Filmes.

Nota do Thunder Wave
Jackie Chan retorna ao cinema internacional em uma comédia de ação que faz homenagem aos dublês e emociona profundamente.

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