Crítica | Dahmer: Um Canibal Americano

Jeffrey Dahmer foi um serial killer americano famoso, que chegou a conquistar alguns fãs e teve uma enorme repercussão na cidade de Milwaukee. Foi inspiração para diversas produções, tanto documentais sobre sua vida, quanto pequenas inserções em séries e filmes.

Uma dessas inserções foi em American Horror Story: Hotel (2016) criado por Ryan Murphy e Brad Falchuk, onde em um episódio que unia alguns serial killers, Seth Gabel deu vida ao personagem. A dupla retorna agora com Dahmer: Um Canibal Americano contanto a história do assassino e trazendo um protagonista clássico da franquia American Horror Story: Evan Peters.

Veja também: Dossiê | Jeffrey Dahmer, o canibal de milwaukee

Peters em sua maravilhosa atuação guia a trama não linear pela vida e psicológico de Dahmer. Filho de um casamento turbulento, Jeffrey teve várias teorias sobre seu estado mental e causa de suas estranhas fascinações pela morte sendo feitas ao longo dos anos, das quais as mais fundamentantadas foram inseridas no roteiro da série.

Crítica | Dahmer: Um Canibal Americano 1
Evan Peters como Jeffrey Dahmer/ Imagem: Neflix

Jeffrey Dahmer ficou conhecido como canibal de Milwaukee por comer órgãos de suas vítimas. Também possuia um gosto por ter relações sexuais com os corpos, todos homens por conta do gosto homossexual dele e jovens, muitos negros ou de etnias poucos favorecidas no país na época, fato que levantou enormes discussões sobre suas escolhas preconceituosas.

Tudo isso é retratato na série, que ameniza apenas os atos sexuais chocantes, inseridos de uma maneira a ficar subentendidos. Entretanto, o grande diferencial dessa obra é investir na crítica à polícia e preconceito com os negros na época, que levaram Dahmer a conseguir se safar e fazer diversas vítimas, mesmo após ter sido denúnciado.

Crítica | Dahmer: Um Canibal Americano 2
Niecy Nash como Glenda em Dahmer: Um Canibal Americano/ Imagem: Netflix

Quem carrega a maior parte dessa crítica é Niecy Nash, outra veterana de AHS, que dá vida à Glenda Cleveland, vizinha de Dhamer que delatou sua desconfiança para a polícia inúmeras vezes, mas nunca foi ouvida. Dahmer já tinha sido preso e nem esse fator colaborou para que a polícia desse ouvidos a uma mulher de cor. Nash interpreta divinamente essa personagem, carregando todo o ódio e dor de uma pessoa que tentou evitar as mortes, inclusive de um rapaz de 14 anos, e como resultado teve o menino entregue de volta ao assassino.

Veja também: Dahmer: Um Canibal Americano | Gostou das músicas? Conheça a trilha sonora completa da série

A dificuldade dos menos favorecidos é colocada em detalhes que deixam a produção ainda mais interessante. Além de Glenda, que constantemente mostra sua batalha para sobreviver e criar a filha, o fato de tudo acontecer enquanto a contaminação de HIV estava no auge não passa em branco. A trama também investe em mostrar o lado da família laosiana, da qual o filho foi assassinado por Dahmer e acaba sofrendo diversas discreminações por sua etnia.



Entre tantas obras existentes sobre a vida e motivos de Jeffrey Dahmer, Dahmer: Um Canibal Americano se destaca pelo roteiro, que investe em mostrar todos os lados da história e criticar todos os atos preconceituosos que levaram Dahmer a conseguir ficar livre por tantos anos e fazer o impressionante número de 17 vítimas.

Nota do Thunder Wave
Dahmer: Um Canibal Americano se destaca pelo roteiro, que investe em mostrar todos os lados da história e criticar todos os atos preconceituosos que levaram Dahmer a conseguir ficar livre por tantos anos e fazer o impressionante número de 17 vítimas.

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