Crítica: High & Mighty

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Chelo (Jorge Diaz) é do tipo problemático, que não leva a vida a sério e vive na farra, com muita bebida e drogas. Sua namorada, Angie (Shakira Barrera), está tentando dar um jeito em sua vida e incentivando-o a parar de beber e arranjar um emprego, agora que ele está saindo da condicional. Porém, ao descobrir que consegue ter superpoderes quando está bêbado, devido a umas drogas experimentais, fica dividido entre mudar de vida ou usar seus poderes para ajudar outros.

High & Mighty é uma comédia, o que fica claro logo no começo, pelo seu tom escrachado. Entretanto, tenta passar uma mensagem muito interessante através do vício do protagonista, abordando também questões como preconceito e problemas financeiros. Através das piadas, o roteiro aproveita para apontar esses assuntos, como por exemplo o julgamento que os latinos- incluindo o protagonista quando salva uma loja-, sofrem. É através delas também que o ridículo da situação é apontado, quando Chelo não consegue ser levado a sério por estar sempre chapado.

Crítica: High & Mighty 1
High & Mighty | Imagem: Stage 13’s

A moral de High & Mighty fica bem evidente, principalmente com alguns sermões que Chelo recebe de sua namorada e mãe, dos quais abrem os olhos para o quanto seu vício faz quem está ao seu redor sofrer. De uma maneira bem fantasiosa, o roteiro representa as justificativas que os dependentes dão a si mesmo para continuar alimentando seus vícios, mesmo que isso prejudique quem os ama.

Essa visão é realmente interessante, porém, as quebras e os humores excessivos acabam atrapalhando essa reflexão, tirando totalmente o peso das cenas. A escolha de abordar tal temática através do humor não é errada, mas sim a maneira chula como tratam com isso, algo um pouco menos exagerado possivelmente se encaixaria melhor nessa obra.

Produzido pela Stage 13’s, High & Mighty  estreia dia 14 de dezembro na HBO Latino.

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