Crítica | Jack o Estripador – A História Não Contada

O famoso e misterioso assassino Jack o Estripador está de volta em um longa que faz uma diferente releitura do personagem.

Jack o Estripador – A História Não Contada se passa em Londres, no ano de 1888, e gira em torno da famosa investigação do caso insolucionado mais conhecido globalmente. Com direção e roteiro de Steve Lawson, a trama apresenta o trabalho do Inspetor Edmund Rees (Phil Molloy) em sua busca para encontrar o responsável pela morte de mulheres nos becos do bairro de Whitechapel. Ao lado do inspetor está o legista Thomas Locque (Jonathan Hansler), auxiliando na descoberta da causas das mortes.

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Conforme os acontecimentos se desenrolam, todos os envolvidos na narrativa se tornam suspeitos, cada um com um motivo obscuro aparente, seja para alavancar sua profissão ou conseguir dinheiro, cada individuo parece ser plausível dos crimes.

Entretanto, o verdadeiro culpado nessa história fica evidente bem rápido para os espectadores mais atententos, mesmo com a clara tentativa de colocar provas falsas para desviar as suspeitas.

Jack o Estripador – A História Não Contada trabalha com uma trama interessante, usando de motivos e personagens que promissores, mas não consegue manter uma boa execução. O dialógo extremamente repetitivo e expositivo atrapalha demais o suspense que tentam empregar na produção, com longas falas e conversas ficando entediantes e atrapalhando o interesse real da investigação.

O uso de cenas repetidas também estragam o clima, com o interesse se tornando mais difícil de manter ao longo dos acontecimentos e o clímax, que deveria ser surpreendente, estragado por mais um diálogo que desnecessáriamente repete inúmeras vezes a informação e pela surpresa da revelação há muito estragada pelas dicas anteriores.

Infelizmente, Jack o Estripador – A História Não Contada é uma boa ideia perdida em uma execução fraca. Os esforços para trazer uma história inovadora acabam em uma junção de interpretações vazias e momentos cansativos.