Enfim chegou a aguardada 4ª parte de La Casa de Papel. No dia 03 de abril, a Netflix disponibilizou em seu catálogo a parte 4 da produção, que já está em primeiro lugar do TOP 10 Brasil do serviço.
Um dos acontecimentos que mais prenderam o público no final da 3ª parte foi a preocupação com a Nairóbi e sobre isso, a trama não perde tempo. A série se inicia com essa luta contra o tempo para tentar mantê-la viva. Contudo, será necessária uma cirurgia para retirar a bala do corpo dela e nenhum membro do grupo está preparado para uma operação arriscada e delicada assim. Nesse momento são analisadas todas as possibilidades de como proceder com o caso e a decisão de Nairóbi, que gera conflitos entre o grupo que se divide, o que se propicia um ótimo momento para Tóquio (Úrsula Corberó) aplicar um golpe de estado e se tornar líder do plano.

A maneira como são tratados os personagens mostra muitos sentimentos humanos, todos tem o seu momento de se abrir e de mostrar como se sente. Um assalto mexeria muito com o psicológico de uma pessoa, e é isso o que os roteiristas tentam trazer nos diálogos dos personagens, mostrar que por de baixo de toda dureza, força e coragem, eles são sensíveis e colocam a proteção uns dos outros acima de qualquer decisão. Essa é mais uma temporada para mostrar que os assaltantes realmente se tornaram uma família e esse fato é sempre explorado quando possível.
Durante esse mesmo tempo, o Professor (Álvaro Morte), que está sendo perseguido pelos policiais, tenta fugir e ao mesmo tempo processar a possível morte de Lisboa (Itziar Ituño), sua esposa. Acompanhamos o sofrimento e desespero do Professor bem de perto, que em alguns momentos causa tensão, pois aparenta que ele pode não ter mais planos ou que pode acabar se perdendo no luto e não conseguir dar continuidade na liderança do grupo.
A trama apresenta também um pouco mais sobre Palermo (Rodrigo de la Serna) que a princípio vemos que foi o primeiro responsável por arquitetar o plano do roubo de ouro do Banco Nacional da Espanha. Assim, o novo ano se aprofunda mais na personalidade dele, a maneira na qual ele pensa e a relação dele com o Berlim (Pedro Alonso) e com o Professor.
Berlim, um dos personagens favoritos do publico, aparece com frequência nessa parte 4 da série, tanto para matar a saudade dos telespectadores quanto para dar uma explicação ainda maior sobre a origem do plano. Como de costume a série possui alguns momentos para flahback e um dos acontecimentos escolhidos foi um dos casamentos de Berlim, já que ele afirma ter casado 5 vezes.

A inspetora Alicia Sierra (Najwa Nimri) está ainda mais desafiadora, fazendo de tudo para ver o grupo desmoronar e, para isso, usa de manipulação para fazer com que Lisboa traia o grupo e revele onde o Professor está. É aprofundado um pouco mais sobre o que aconteceu com o Rio (Miguel Herrán) durante o sequestro e como o trauma de ser torturado afetou o psicológico dele e a maneira que ele irá enfrentar esse trauma.
E é claro que o Arthuro (Enrique Arce) não poderia ficar de fora, sempre causando intrigas, mas agora todos acreditam que ele pode ter passado dos limites.
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Um dos pontos mais altos nessa temporada é a traição de um dos membros do grupo e a liberdade e descoberta de uma grande ameaça que pode colocar em risco tanto o assalto quanto a vida de todos do grupo. Esse inimigo será responsável por causar mais conflito e tensão entre os assaltantes. Outro ponto interessante mostrado é que independentemente da situação, eles precisam lembrar quem são e mais ainda quem não são: assassinos.
Como nas partes anteriores da série, o Professor está sempre revelando parte a parte do plano e a cada ação que eles fazem, os espectadores são pegos de surpresa e ficam ainda mais ansiosos para ver o desfecho desse assalto e como eles irão sair dessa.