Crítica | O Enigma da Rosa

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A jovem Sara, filha de Oliver e Julia, desaparece de repente. Dias se passam sem nenhuma notícia sobre a menina, até que a família recebe uma carta de alguém que diz ter sequestrado Sara e quer apenas uma coisa: falar com eles naquela mesma noite.

Uma sinopse simples para um drama complexo. O Enigma da Rosa (Bajo de La Rosa, 2017), que já irá ganhar um remake por Chris Hemsworth, é um suspense espanhol da melhor qualidade.

Saiba mais sobre a aquisição do longa

O filme acontece apenas dentro da casa da família, em sua maior parte, na sala de estar.

Sem a necessidade de utilizar de cenas em formato flashback para explicar muitas coisas do passado da família, o longa consegue se autossustentar com o ótimo roteiro e a interpretação de seus atores.

Ele consegue te segurar de uma maneira que durante o longa vamos dialogando com nós mesmos para entender tudo o que está ali acontecendo, e descobrindo que nem tudo é o que parece. E aqui, diferente de muitos outros filmes do gênero, é uma realidade com reviravoltas a todo o instante.

Por ser um filme independente, O Enigma da Rosa poderia até ser classificado como para poucos. Mas não o é.

É sem dúvida alguma, um suspense e drama para todos aqueles que buscam algo mais psicológico, que te leva a ver o quanto pode existir de mentiras para esconder algo muito mais terrível do que se imagina.

E para você pensar: por que marcar uma reunião com a família da criança sequestrada?

Pois bem. O Enigma da Rosa é um verdadeiro filme, além de uma aula, de como um suspense deve ser feito, com interpretações incríveis e um final que irá te espantar de muitas maneiras, desde o ódio, a total alegria.

O longa leva 4,5 vidas de 5. Só perde meio ponto, devido a alguns problemas de áudio praticamente perceptíveis.

Que subam as cortinas! Até a próxima!

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