Critica | O menino que fazia rir

Para quem aprecia uma boa obra estrangeira, estreia em setembro O menino que fazia rir, dirigido por Caroline Link (Nenhum lugar na África), baseado na história do prestigiado humorista alemão Hape Kerkeling, com distribuição brasileira pela Pandora Filmes.

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O menino que fazia rir | Warner Bros.

O filme se passa entre as décadas de 60 e 70 na Alemanha e compromete-se em contar a infância de Hanz-Peter Kerkeling e como ele começou sua trajetória no mundo humorístico e performático, entregando também os dramas e perdas durante esse período. Desde pequeno muito bem-humorado, Hanz-Peter sempre teve uma conexão muito forte com sua mãe Margret (Luise Heyer), quem sempre apoiava sua criatividade e humor cativante. Além da mãe, a família sempre muito unida de Hanz fazia grande parte do seu dia a dia, como suas avós Bertha (Ursula Werner) e Änne (Hedi Kriegeskotte), personagens marcantes em sua vida.

Hanz-Peter trabalhava com a filosofia de que a melhor forma de lidar com as decepções da vida era através do riso, e assim fez quando o incomodavam na escola, quando ouvia coisas ruins a seu respeito ou quando era repreendido pelos adultos, sempre transformava situações frustrantes em humor.

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O menino que fazia rir | Warner Bros.

O clímax da trama começa a tomar corpo quando uma de suas avós, Änne, falece e é aí que acontece o primeiro contato de Hanz com a perda de um ente querido, que primeiramente lida de forma decepcionada, até conseguir voltar a seguir os passos de sua filosofia antes dita, porém, quando menos esperava, sua mãe acaba adoecendo decorrente de uma sinusite crônica, a qual é submetida a uma cirurgia em que ocorre complicações, e ela acaba perdendo o olfato e paladar, o que acarreta em uma depressão que abala toda a sua família, até chegar ao ponto de seu suicídio, colocando Hanz em uma desilusão momentânea com o humor.

O filme retrata encantadoramente o poder da união familiar perante uma situação devastadora, mostrando que a força e o apoio são extremamente necessários para conseguirem reacender o brilho em nosso personagem principal, e assim conseguem, tanto que Hanz-Peter se torna um dos grandes humoristas adorados na Alemanha atualmente.

O destaque do filme fica por conta da atuação de Julius Weckauf, que interpreta e coloca em cena todas as peculiaridades de Hanz-Peter em sua infância, além das ótimas cenas de humor apresentadas que não poderiam faltar na obra e que realmente cativam a quem assiste. As cenas em família também são muito bem trabalhadas, além da bela fotografia do filme dirigida por Judith Kaufmann.

O menino que fazia rir estreia em 26 de setembro nos cinemas brasileiros.

Nota do Thunder Wave
O menino que fazia rir é um filme que traz uma grande bagagem para as reflexões da vida em família e demonstrar como pode se levar a vida com um pouco de humor.
Escrito PorRoberta Godoi

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