Crítica | Reboot- 1ª Temporada

Steven Levitan, criador da saudosa comédia Modern Family, está de volta com seu humor crítico em Reboot, série sobre os bastidores das gravações de uma nova versão de uma sitcom dos anos 2000.

Uma produção da Hulu, Reboot apresenta a contratação da roteirista Hannah (Rachel Bloom) para criar uma nova versão da série famosa nos anos 2000 Step Right Up, com o retorno do elenco original, para a própria Hulu. Entretanto, o retorno 15 anos depois não é tão fácil quanto parece, com os relacionamentos do passado complicando as gravações.

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A conhecida qualidade de Levitan em lidar com relacionamentos familiares e críticas sociais está presente em Reboot, porém, dessa vez, com uma liberdade maior de lidar com questões mais “adultas”. Com uma classificação iniciativa de 16 anos, o roteiro usa e abusa de piadas de cunho sexuais bem colocadas, diversidade sexual e representatividade de uma maneira livre.

Traçando um paralelo entre o novo e o velho, as gravações servem como mote para mostrar a evolução dos pensamentos e aceitação atuais, com Hannah tentando criar roteiros mais profundos para a série, enquanto seu pai Gordon (Paul Reiser), criador da sitcom original, insiste em piadas pastelões e ofensivas. Enquanto brigam para manter seu tom como cocriadores, a relação entre eles também é exploradas e momentos lindos acabam aparecendo em tela, sem perder nunca o tempo da piada.

Crítica | Reboot- 1ª Temporada 1
Reboot/ Imagem: Hulu

Reboot investe também nos relacionamentos do elenco que parece lutar para se encaixar nessa modernidade com mais de uma década fora dos sets de gravação. Reed (Keegan-Michael Key) e Bree (Judy Greer ), que namoravam na época da série original, precisam lidar com o passado voltando a tona enquanto seus relacionamentos atuais pesam na balança. Enquanto isso, ele se encontram individualmente, descobrindo seus verdadeiros “eus” como pessoas mais evoluidas. Já Clay (Johnny Knoxville) carrega o personagem mais profundo, lidando agora com os vícios que atrapalharam tanto sua vida anteriormente. Zack (Calum Worthy) tenta se encaixar no meio de tudo isso, se sentindo deslocado por ter sido uma criança no set e a nova adição, Timberly (Alyah Chanelle Scott), aparece como uma crítica às empresas que pensam mais nos dados do que na qualidade do programa, mas possui uma interessante evolução em seu arco.

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Junto a tudo isso, tem uma crítica gigantesca aos bastidores das produções e à maneira como Hollywood trata seus profissionais como objetos. Com tanta informação e elementos, a série se torna uma interessante fonte sobre como funciona o mercado do audiovisual americano, além de agradar muito aos fãs que acompanham sitcons, pois existem inúmeras referências- até mesmo uma menção ao ‘rei das sitcons’, Chuck Lorre.

Crítica | Reboot- 1ª Temporada 2
Reboot/ Imagem: Hulu

Reboot trata com maestria todos os assuntos que propõe a abordar. Recheada de críticas sociais, diversidade, relacionamentos bem explorados e muita comédia, a série balança tudo isso sem perder seu tom. Com exeção de algumas piadas mais forçadas que destoam ocasionalmente e partes de relacionamentos amorosos rasas, é uma produção cheia de conteúdo relevante e muito fácil de entreter, sendo praticamente impossível desgrudar até terminar os 8 episódios da primeira temporada.



Nota do Thunder Wave
Reboot trata com maestria todos os assuntos se propõe a abordar. Recheada de críticas sociais, diversidade, relacionamentos bem explorados e muita comédia, a série balança tudo isso sem perder seu tom. Com exeção de algumas piadas mais forçadas que destoam ocasionalmente e partes de relacionamentos amorosos rasas, é uma produção cheia de conteúdo relevante e muito fácil de entreter, sendo praticamente impossível desgrudar até terminar os 8 episódios da primeira temporada.

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