Crítica | Stranger Things- 1ª Temporada

No último dia 15, a Netflix lançou uma nova série em sua plataforma streaming: Stranger Things e que prometia ser uma das apostas do mês da webmemissora. Já assisti a temporada inteira e vim dizer o que esperar dela.

Antes de mais nada, vamos à sinopse:

“A historia se passa no finalzinho dos anos 80 na cidade de Montauk, Long Island. Após longas horas de diversão com um jogo de tabuleiro na companhia de seus melhores amigos, Will Byers (Noah Schnapp) desaparece misteriosamente após presenciar algo um tanto assustador.

Will é o filho caçula de Joyce Byers (Winona Ryder), uma mãe separada e que trabalha para sustentar a casa. Até aí, “tudo bem”. No dia seguinte, na correria de uma manhã comum, Joyce e Jonathan (Charlie Heaton), o irmão mais velho de Will, se deparam com o desaparecimento do menino. Uma garotinha misteriosa aparece pra confundir mais as coisas e pra completar a situação, ela quase não fala e seu nome é um número – ela se chama Onze (Millie Bobby Brown), mas ela é a peça-chave na trama e se torna cativante.

Até esse momento, uma penca de “coisas estranhas” (sem trocadilhos) aconteceram e toda a cidade está envolvida na busca de Will. O Chefe Hooper (David Harbour), delegado de polícia, comanda as buscas e logo de cara, não acredita muito na versão de Joyce mas com o desenrolar da história, as coisas vão se encaixando até que tudo se torna tão palpável para Hooper quanto a sua vida amargurada.

Com a ajuda de Onze, Lucas (Caleb McLaughlin), Mike (Finn Wolfhard) e Dustin (Gaten Matarazzo), amigos de Will, comandam uma busca paralela fundamentada em ciências e imaginação e com isso, procuram respostas e acabam mergulhando em um extraordinário mistério envolvendo experimentos secretos do governo e forças sobrenaturais.”

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Stranger Things | Imagem: Netflix

A série, que no início iria se chamar “Montauk”, é boa, não há como negar. Logo de cara nos deparamos com diversos acontecimentos que nos deixam presos frente à tela para saber de fato, o porque desses acontecimentos estranhos.  Mas como nada nessa vida é perfeito, existem coisas a serem pontuadas, como por exemplo, a premissa da série: não sei se assistiram ao filme Super 8, que possui a mesma temática (mistério, suspense, ficção científica) – escrito e dirigido por J. J. Abrams e produzido por Steven Spielberg. É como se Stranger Things fosse um spin-off do longa e tudo se casa direitinho: um grupo de crianças (sempre com uma menina nesse grupo), acontecimentos estranhos, presença do governo e forças armadas dos Estados Unidos, cidade pacata, presença extraterrestre e início dos anos 80.

Todo aquele suspense que a Netflix divulgou em suas redes sociais para aquecer o público com uma novidade, não surtiu tanto efeito. Os sustinhos vão desaparecendo naturalmente a cada episódio – o que nos três primeiros é presente, nos próximos cinco, não mais. Uma pena, porque é sempre bom levar uns sustos de vez em quando.

Strange Things resenha
Stranger Things | Imagem: Netflix

A primeira temporada é composta de apenas oito episódios com duração aproximadamente de uma hora cada. Isso é bom, porque não precisamos de uma penca de episódios para aumentar nossa lista de “atrasados”, né? Tem momentos que fica maçante, mas quando a série é boa, vale muito a pena.

Quem gosta de filmes/séries dublados, pode comemorar: a dublagem é maravilhosa! Traz vozes conhecidas de outros títulos com a perfeita sincronia entre voz (dublador) e ator. Os anos 80 é o grande pano de fundo da história: caracterização, cenário, figurino, algumas músicas e costumes, tornam-se nostalgia para quem viveu nessa época e é um brinde, desses “welcome back to 80’s”.

A atuação de Winona Ryder é algo à parte: a atriz deu uma queda em sua carreira desde os acontecimentos em que uma câmera de segurança de uma loja, a flagrou “roubando” alguns itens da loja – até constatarem que a mesma possuía cleptomania, um distúrbio psicopatológico que leva a pessoa a roubar objetos, independentemente de seu valor. Winona como Joyce é um presente para os fãs da atriz que sentiam falta dela atuando em um bom projeto.

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Stranger Things | Imagem: Netflix

Entrementes, a série agradou – até a mim, embora já estava assistindo os últimos episódios meio entediado, procurando logo o fim para saber quem era de fato o bicho-alien (embora já sabia o tempo todo) e ver o desfecho pra saber se teria ou não uma nova temporada. E ao que parece, Stranger Things terá uma continuação! Em entrevista à Premiére, o ator Matthew Modine, intérprete do cientista Dr. Martin Brenner, revelou que a Netflix já se reuniu com The Duffer Brothers (Matt e Ross Duffer), criadores, produtores e diretores da série e já começou a preparar uma nova temporada: “Haverá uma segunda temporada”, afirmou o ator.

E para encerrar, a pergunta que não quer calar: a vida imita a arte ou a arte imita a vida? Não sabemos e até que alguém, de fato, prove por A mais B quem tem razão nessa frase, eu fico com uma citação do poeta, dramaturgo e ator inglês William Shakespeare, que diz: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”.

Nota do Thunder Wave
Entre altos e baixos, a série consegue agradar e deixa uma curiosidade sobre o que poderá colocar no futuro.
Escrito PorLuã Stewart

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