A terceira temporada do reality show mais quente das Américas está chegando ao fim, no dia 1º de outubro. Desafio Sob Fogo Brasil e América Latina, produção original do History, dentre muitas novidades nesta edição, tivemos um apresentador e ator argentino, Michel Brown, um jurado e quatro competidores brasileiros, incluindo a primeira mulher a participar da série na América Latina, a professora universitária Juliana do Rio de Janeiro. O time nacional fez bonito e garantiu três lugares na grande final: Cléber (DF), Milton (PR) e Sandro (RS) estão entre os quatro finalistas.
Cléber tornou-se um dos finalistas dessa competição/ Reprodução Sandro também está na final de Desafio Sob Fogo/ Reprodução Diego, o competidor que disputa o prêmio com os outros brasileiros/ Reprodução Milton é o terceiro gaúcho a estar numa final. Será que ele vencerá a terceira temporada?/ Reprodução
Antes do início da temporada conversamos com um dos participantes que está na reta final, o Cléber Melo que largou a tecnologia para se aventurar na cutelaria. Casado há 14 anos e pai de dois filhos, de 10 e 12 anos, Cléber começou na cutelaria por hobby, em 2009. Além de um curso na Universidade de Brasília, também ganhou o prêmio de Melhor Iniciante com sua primeira faca integral no Salão Paulista de Cutelaria, em 2010. Passou a se especializar e a adquirir equipamentos. Durante oito anos deu aulas de cutelaria artesanal, há três trocou definitivamente a tecnologia pela cutelaria. Em eventos, ele faz demonstrações de forja, de facas artesanais e o mais legal é que ele promove sorteios com peças pequenas forjadas por ele para as pessoas que estão na feira/ evento.
A CUTELARIA É UMA ARTE. – CLÉBER MELO
Atualmente, tem uma oficina profissional em Brasília e vende de três a quatro peças, entre facas e canivetes, por mês. Recebe encomendas de todo o Brasil, de pedidos simples a facas personalizadas, com materiais nobres. Segundo o cuteleiro, a sua atividade principal é a cutelaria e foi através da televisão que ele teve conhecimento com o reality e que se via participando até que se tornou realidade. Lembrando que ele oferece um curso de cutelaria e ressalta que com dedicação é possível ir longe. E hoje, Cléber tornou-se um dos finalistas dessa competição que aqueceu os corações brasileiros pela cutelaria.
Além do brasiliense Cléber Melo, do gaúcho Sandro Boeck e do curitibano Milton Rodrigues, o argentino Diego está na disputa final pelo título de melhor forjador da América Latina e o prêmio de dez mil dólares. As duas primeiras temporadas da série foram vencidas pelos gaúchos Tom Silva (2018) e Daniel Jobim (2019). Chegou a hora de torcer pelos brasileiros. Qual brasileiro conquistará o tricampeonato? Será que o prêmio vem para o Brasil pela terceira vez? Isso descobriremos na próxima quinta-feira, 01 de outubro.