Crítica: Divergente

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A onda de adaptações cinematográficas entrou em alta nos últimos anos, e aparentemente não irá parar tão cedo. Com o sucesso de Jogos Vorazes, a obras dirigidas ao publico jovem também ganharam destaque e estão cada vez mais presentes no cinema. Divergente (Divergent) é um desses casos, adaptado do best seller de Verônica Roth, é mais uma produção que mescla ação e romance que já possuía uma base de fãs em seu livros.

Divergente se passa em uma Chicago futurística, onde após a população chegar ao fundo do poço, foram criadas 5 fracções: Abnegação, Erudição, Amizade, Franqueza e Audácia, como aconteceu essa divisão foi muito bem explicado no livro, porém nem tanto no filme. A questão é que, resumindo, quando o mundo entrou em decadência total, parte da população acreditada que precisavam de mais sinceridade, outros de mais coragem e assim por diante, então resolveram dividir a população nessas 5 qualidades que achavam necessárias, cada um seguindo a que achava que ajudaria mais esse novo mundo. A qualidade fica explícita no nome no nome de cada fracção. Tudo isso é explicado pela narração de Beatrice/Tris (Shailene Woodley) no inicio do longa.

É dia do teste de aptidão, onde os jovens de 16 anos irão descobrir sua vocação e, assim, decidir se irão continuar na sua fracção de nascimento ou não. Beatrice tem seu teste inconclusivo e descobre que é uma Divergente, mesmo sem saber o que isso significa. Ela acaba mudando da sua fracção de nascimento, abnegação (que usa mais maquiagem que qualquer outra fracção do filme…) para Audácia, onde conhece o enigmático Quatro (Theo James) e o insuportável Eric (Jai Courtney). Agora iremos acompanhar sua complicada e sofrida iniciação, enquanto esperamos para saber o que é um Divergente.

Divergente
Divergente | Imagem: Paris Filmes

A primeira grande mudança do longa foi a baixa classificação, de 12 anos. Isso deixou claro que o foco era o público jovem e consequentemente cortou praticamente todas as cenas de violência, um dos maiores atrativos, sobrando apenas algumas menções amenizadas. Para compensar, aumentaram a parte de adrenalina e ação.

O foco também mudou, enquanto a obra de Verônica possui um alto teor de romance, do tipo mais enjoativo, a produção cortou boa parte disso e investiu em movimento. Tudo acontece muito mais rápido na trama, retirando a enrolação e indo direto ao ponto. O resultado foi uma adaptação bem fiel, apenas com cortes estratégicos.

Divergente
Divergente | Imagem: Paris Filmes

O elenco não falha nas atuações, a já conhecida Shailene convence em seu papel, assim como Theo, que consegue passar um Quatro quase à prova de falhas. Jai Courtney se destaca em sua atuação, destoando dos papéis pelos quais ficou conhecido – Spartacus e Duro de Matar 5 são alguns deles- o ator entrega um vilão enjoado e fiel ao personagem literário.

Divergente consegue cumprir o prometido e entrega uma boa adaptação com um roteiro fechado e explicando o máximo possível todos os fatos necessários. Porém, possivelmente irá agradar muito mais o público juvenil.

Veja a ficha técnica e elenco completo de Divergente

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