Crítica | Eu Sou Groot – 1ª temporada

As aventuras do fofo, porém travesso, Baby Groot

Eu Sou Groot é uma série que contempla cinco episódios bem curtos animados em computação gráfica protagonizados pelo Baby Groot (voz de Vin Diesel) que é ambientada no Universo Cinematográfico Marvel, embora não seja algo de tanta relevância, visto que, a criação tem uma estrutura mais independente. A trama já começa com um detalhe surpresa: não há uma ordem certa para assistir aos episódios – se for atento aos títulos, pode começar pelo episódio Os Primeiros Passos de Groot, aqui vemos o personagem título tentando sair de um vaso e dando os primeiros passinhos. É fofo!

Quem assina a produção dos cincos episódios é a cineasta Kirsten Lepore – pelo currículo da profissional, o foco dela está no stop-motion, e podemos perceber o cuidado e dedicação que ela imprime em cada frame das tramas protagonizadas pela plantinha mais famosa das telonas. Mesmo os episódios sendo curtíssimos, o design aplicado é pomposo e bem feito. A estética impecável. A paleta de cores agrada bastante e o CGI fotorrealista que mantém exatamente o mesmo mini-Groot que vemos pela primeira vez ao final de Guardiões da Galáxia, Vol. 1 e que ganha desenvolvimento na continuação no Vol. 2.

Crítica | Eu Sou Groot - 1ª temporada 1
Baby Groot numa série para chamar de sua / Reprodução Marvel – Disney Plus

Em Eu Sou Groot vemos que cada história é diferente em cada episódio e que são narrativas independentes. Vez ou outra notamos cenários que nos são comuns como interiores da nave dos Guardiões e, claro, a aparição de Rocket Raccoon (voz de Bradley Cooper) no último episódio chamado Obra-Prima

Percebe-se que no decorrer das tramas contadas nos episódios curtos vemos profundidade no Baby Groot como no primeiro curta, Os Primeiros Passos de Groot, que notamos a plantinha tendo ciúmes de um bonsai que os robôs cuidadores da nave providenciam para substituí-lo, e isso faz com que o pequeno Flora Colossus. esboce sentimentos que nós humanos sentimos vez ou outra. Aqui, já podemos notar a natureza danada e maldosa do personagem.

O episódio O Carinha, o personagem está numa espécie de deserto e após perder sua casa feita de galhos, ele se depara com uma colônia de pequeninos Grunds, parecem inofensivos, mas que demonstram ter tecnologia suficiente para atacarem quando necessário. Aqui, a trama brinca com a inversão de raciocínio, uma vez que, Groot é o gigante sendo derrubado pelos pequeninos bichinhos azuis. Vemos mais uma vez o protagonista adotar características humanas como espernear. O final é cômico, para não dizer outra coisa e só reforça esse lado travesso da plantinha bebê. 

Em Eu Sou Groot, o episódio mais legal é A Busca de Groot que coloca o plantinha contra uma entidade alienígena capaz de mudar de forma chamada Iwua (voz de Trevor Devall) que começa um “duelo” de dança, algo como tango e o lado malvado de Groot fica bem evidente.

Crítica | Eu Sou Groot - 1ª temporada 2
Iwua e Groot numa batalha de dança / Reprodução Marvel – Disney Plus

Groot Toma Banho é o mais engraçado de todos, pois ao mesmo tempo em que se mostra visualmente mais interessante e genuinamente mais criativo com a plantinha tomando banho de lama, traz um desfecho imprevisível e pouco imaginado o que traz um diferencial a trama desse curtíssimo episódio.

Por último, mas não menos importante, o episódio Obra-Prima que traz o nosso  jovem graveto fazendo o que muitas crianças fazem: um desenho de seus pais. Porém, ele foi além, tudo que ele conseguiu garimpar como sabonete de banho e parte dos pelinhos da cauda de Rocket para fazer sua obra de arte. Aqui, ele se aproveita até de uma explosão para incrementar o desenho e esse episódio também é o único com participação de outro Guardião, mais especificamente Rocket, como mencionado anteriormente.

Em Eu Sou Groot, percebemos que os cinco episódios caminham entre a fofura e as travessuras de Groot. A qualidade da estética e do design caprichado de Lepore é realmente um trabalho primoroso. A Marvel pode apostar no seu Baby Groot, pois como vemos, é uma fonte inesgotável de boas histórias, isso se o criador souber como explorar a sua criação.

Nota do Thunder Wave
A série é um pote de fofura. É divertida e a sua estética impecável. Porém, curta demais e senti falta de uma trilha sonora mais caprichada. No mais, é uma boa trama para ser assistida em menos de 40 minutos.

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