Crítica: Frozen- Uma Aventura Congelante

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Frozen: Uma Aventura Congelante é a mais recente animação da Disney. O desenho criou muita expectativa antes do seu lançamento, provavelmente por deixar claro que iria voltar às raízes das obras da empresa, investindo em princesas (DUAS nesse caso!) e ambientando no estilo musical. 

Antes de Frozen começar, já temos a grande alegria de ver o curta ‘Hora de Viajar‘,que mistura CGI com animação feita à mão. É um estilo de animação clássica em preto e branco, feita por alguns dos mais talentosos artistas da atualidade. O curta, que é reminiscente dos curtas do estúdio de 1928, o primeiro ano do Mickey, foi aprimorado com um toque de 3D. Na sua versão original, foi dublado pelo próprio Walt Disney. O curta é maravilhoso, muito engraçado e envolvente, sendo uma grata introdução para a animação.

A trama apresenta Elsa, que possuí o dom especial de criar gelo. Após um acidente com sua irmã Ana, é obrigada a se isolar do mundo para esconder seus poderes, que só aumentam. Como consequência desse isolamento, Ana não vê mais a irmã e os portões do palácio são fechados, deixando a família real inteira isolada e Ana realmente solitária. Após alguns anos, seus pais morrem em um acidente durante uma viagem e Elsa é obrigada a ser rainha de Arendelle. Claro que isso deixa Elsa muito nervosa, já que ela não tem total controle de seus poderes e não pode deixar ninguém saber da existência deles.

Elsa e Ana
Frozen: Uma Aventura Congelante | Imagem: Disney

Como se o nervoso de ter que se tornar rainha enquanto é obrigada à controlar completamente qualquer tipo de emoção não fosse o bastante, Ana resolve ajudar ficando noiva do príncipe Hans, o qual acabou de conhecer. Sim, ela conheceu o sujeito há apenas algumas horas e já quer casar, muito prudente da parte dela…Lógico que isso deixa Elsa nervosa e durante a briga que isso acarreta, acaba por acidente congelando Arendell, o que a faz fugir e se isolar. Agora, Ana pretende procurar a irmã e tentar resolver a situação. Na sua busca, ela encontra Kristoff e sua fiel Rena e o fofíssimo boneco de neve Olaf.

Frozen Hans e Ana
Hans e Ana em Frozen: Uma Aventura Congelante | Imagem: Disney

Dá pra ver que o filme tem os famoso clichês da Disney, mas acabou tendo muito menos do que o esperado. A trama foi maravilhosamente bem desenvolvida, com um roteiro muito amadurecido e bem fluído, tendo direito até a uns momentos que te impressionam com a saída do clichê original. Como sempre, a Disney não deixou de impressionar nos cenários e pelo visto a escolha do gelo foi algo que ajudou muito. Não eram raros os momentos em que a paisagem conseguia impressionar na beleza.

Mas, acima de tudo isso, o longa se destaca na comédia. Olaf, com seu jeito inocente e fofo conseguiu arrancar muitas risadas, tanto de adultos quando de crianças. Olaf já era a grande promessa da produção, desde os trailers ele já conquistou o público e definitivamente, sem ele a animação não seria nada.

Olaf
Olaf em Frozen: Uma Aventura Congelante | Imagem: Disney

A trama possui lindos ensinamentos e uma lição de moral final, entretanto o desenvolvimento dos personagens deixa um pouco a desejar. Com exceção das irmãs protagonistas, os motivos e passados da maioria dos personagens são pouco explorados, tendo apenas breves explicações.

Frozen: Uma Aventura Congelante segue os padrões das Princesas da Disney, o que é ao menos tempo um ponto positivo e negativo na animação. Trazendo a essência dos antigos desenhos, consegue agradar à crianças e adultos, porém tem a tendência a puxar para o lado feminino.

Resumo
Nota do Thunder Wave
frozen-uma-aventura-congelante-resenha-criticaA animação remete aos bons tempos das Princesas da Disney, tendo um roteiro coerente e uma bela mensagem.

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