Kamen Rider Black Sun tem estreia cheia de críticas

Kamen Rider Black Sun chega no Prime Video com uma crítica forte ao racismo e intolerância, e é sem dúvida alguma uma série voltada para o público mundial e não apenas os japoneses ou fãs do tokusatsu.

O reboot do clássico Kamen Rider Black chegou finalmente ao Amazon Prime Video hoje (28). Com 10 episódios, a nova série pelo seu primeiro episódio é mais do que uma promessa e com certeza agrada aos fãs do personagem e da franquia.

Vale ressaltar que esta nova série é totalmente adulta, com um conteúdo crítico a sociedade e muitas vezes lembra o que o Brasil está passando onde existem apenas dois lados disputando e com muito ódio.

Kamen Rider Black Sun com certeza chega para mostrar que as séries japonesas são muito mais do que roupas de borracha e episódios que ficam subentendidos as críticas relativas ao meio ambiente, preconceitos e ao modo de vida não apenas do Japão, mas de todo o mundo. Tanto que a série ainda possui uma menina de 14 anos que é a voz contra todo este preconceito e que deseja uma sociedade mais justa onde seres humanos e kaijins possam coexistir em harmonia.

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Ela faz até mesmo um discuros na ONU. Se está pensando na adolescente Greta Thunberg, que é uma voz ativa na luta pelo meio ambiente, com certeza pensou certo. A nova série já começa com o discurso de ódio contra os kaijins. Aqueles que são praticamente a supremacia branca (outra referência mais do que clara daqueles que são contra negros, latinos e outras etnias), que não aceitam que os kaijins morem no Japão.

Esta uma grande alusão aos estrangeiros e outras etnias, já que durante o episódio isso fica bem claro quando o primeiro ministro comenta que os k(g)aijins não foram criados no Japão. De uma maneira bem geral, a crítica a tudo o que é diferente é mais do que clara em Kamen Rider, mostrando o quanto os roteiristas se preocuparam com os acontecimentos mundiais e não apenas do Japão.

Ao que parece, tudo o que existe de problemas é culpa dos kaijins. Além disso os kaijins não possuem uma vida muito boa no país, parecendo ser uma classe bem mais pobre e totalmente de mão de obra barata. Mas isso é apenas no primeiro episódio e os outros que já estão disponíveis devem mostrar muito mais dos problemas enfrentados por eles.

Já os dois personagens principais, Issamu Minami (sim, ficou o nome do personagem como da década de 80 no Brasil), e Nobuhiko Akizuki, tiveram pouca apresentação, mas o bastante para entender os acontecimentos que os separaram por 50 anos. O ator que interpreta Issamu (no Japão Kotaro Minami), é interpretado por um nome de peso, o ator Hidetoshi Nishijima, do filme Drive My Car, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro.

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Sua interpretação está excelente com um Issamu mais intimista, amargurado e misterioso. Uma pessoa que trabalha fazendo serviços sujos, no melhor estilo Rock Balboa antes de se tornar um campeão do Box. Já Tomoya Nakamura que dá vida a Shadow Moon, apareceu pouco, mas percebe-se o ódio que possui contra aqueles que o criaram.

Kamen Rider Black Sun teve uma boa estreia no streaming do Prime Video, mostrando uma violência (cheia de sangue e vísceras) nunca vista em algo da franquia. Com uma crítica forte ao racismo e intolerância, é sem dúvida alguma uma série voltada para o público mundial e não apenas os japoneses ou fãs do tokusatsu.

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Comentários

  1. Putz. A pessoa que escreveu o texto esqueceu que praticamente não existem negros no Japão. E que é muito mais provável a série estar fazendo um paralelo entre japoneses nativos e estrangeiros. Tanto que a palavra KAIJIN, é muito semelhante a GAIJIN (termo pejorativo para estrangeiros).

    Mas aí a pessoa resolve lacrar e consegue ver até uma Greta Thumberg na história kkkkkk

    • Pensei o mesmo. Povo sem noção do que é o Japão.
      Outra coisa que lembrei, o povo aqui associa a personagem Sailor Plutão como negra e ela não é. Ela é japonesa de pele mais escura que tem em certas áreas do Japão

  2. Kkkk perfeita a análise, do Rafael, porque quem escreveu esse texto viajou tanto que daqui há pouco vai chamar o grande rei de Lula… Difícil é ver uma crítica sobre uma série sem esses esquerdistas colocarem o seu viés em tudo. deixa a lacração de lado e só análise o conteúdo da série e ponto.

    • Lacração seu rabo.A série é, sim, sobre preconceito e rascismo.Veja que não tem nada a ver com lacração sem sentido, na verdade tem mais a ver com um assunto sério que acontece a nossa volta o tempo todo.Esse tema deveria ser preocupação tanto da esquerda quanto da direita.Axhei ótimo o tema mais adulto e contemporâneo.

  3. Dois comentários desnecessário, óbvio que a crítica da história retrata o desastre de quando a sociedade se divide por partidos políticos.

  4. Quem fala pra “deixar a lacração de lado e só analisar a série” claramente OU não assistiu a série, ou assistiu e não entendeu bosta nenhuma. É a série de tokusatsu mais politicamente carregada de todos os tempos (o que não é difícil, diga-se de passagem) mas é absolutamente impossível separar política da análise da série, quando TODA a sua base é política. Porra, a politica na série é LITERALMENTE mais importante do que O PRÓPRIO PERSONAGEM PRINCIPAL.

    E quem não vê isso, é só algum protofascista burro que não quer aceitar que tá do lado errado.

  5. Quem escreve protofacista é otaku woke afeminado pseudorevoltado ao estilo daquela baitola que acha a Coreia do Norte habitável. Colocar a Greta como referência mostra que o comentarista (jornalista não é) escreve das desigualdades do mundo de um iPhone14. Não tem mais muito fã raiz do Rider Black? Quando se chamava alguém de maldito e miserável com 3 anos de idade e ninguém ficava magoadinho?
    O tema discutido na série é sobre os gaijins e os imigrantes que vão ao Japão como um geral (como coreanos e brasileiros). Mas é só um fundo para o Rider… essa era a Meta. Mas como streamings agora satisfazem essa geração cancelamento, há um foco maior nesses temas. Antes era mais sutil. Inclusive o contrabando e abuso de menores por sociedades secretas. Mas não… preconceito é tudo.

    • O Japão provém de uma cultura milenar, ou seja; Suas tradições e costumes permanecem inalterados desde a surgimento da sua sociedade. Então pensamentos preconceituosos é uma coisa normal para eles.

      Na verdade a maioria dos países que compõe o continente asiático se comporta em quase da mesma forma. E não adianta os ocidentais reclamarem ou atacar sua cultura como se e isso fosse causar algum tipo de mudanças, pois eles não estão nem aí para quem está de fora possa achar da forma como eles agem em sua sociedade

      • Sempre tem um chupa CU da Asia. Os Japoneses largaram sua cultura milenar a muito tempo. Seu povo nem procria decentemente mais! Um lugar opressivo e vão se afundar cada vez mais! Coreia do Sul é outra, top 3 em suicídios. Você que não passa de um ocidental BABACA que cultua uma cultura ultrapassada que não tem ajudado nem eles mesmo!

  6. Não gostei do final, pois o Black morre.

    Sei que era necessário, devido ao contexto do roteiro. Mas não gostei.

    Tirando isso, a série superou minhas expectativas!

  7. Na parte da violência ficou muito parecido, com kamen rider amazon e não tem tbm a frase, tradicional da serie Henshin pra se transformar, o protagonista concentra uma energia pra mudar de forma, isso foi o que eu não gostei, prefiro os kamen rider tradicional mais tenho que assisti mais.

  8. Cara consegue ficar com o membro ereto de tanta vontade de lacrar… o plot pode até ser parecido com a “galera” do lacre curte, mas com certeza o Japão tá cagando para o ocidente. A ideia da série é fazer uma comparação entre os Gaijins e os Japoneses.

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