Resumo

Uma emocionante obra, recheada de fatos históricos.

Resenha | O Diário de Anne Frank

“Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje, e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.”

12 de junho de 1942.

Anne Frank ganhou seu diário no seu aniversário de 13 anos, no dia 12 de junho de 1942. E chamava carinhosamente de Kitty.

Filha de Otto Frank (Anne o chamava de carinhosamente de Pim) que tinha uma empresa que vendia especiarias e de Edith Frank que era dona de casa, e tinha uma irmã, Margot Frank que era educada, muito inteligente, uma lady e muito boa com números.

De começo eram registradas coisas cotidianas de uma simples adolescente. Só que os dias foram passando e a família Frank recebeu um a notícia que sua irmã Margot teria que se apresentar para fazer serviço para o exercito alemão.

A família Frank já estava preparada para algo do tipo, então decidiram ir para o esconderijo, que já estava sendo organizado, batizado por Anne de Anexo Secreto. Esse esconderijo era em um prédio comercial de seu pai no centro de Amsterdã.

Frank tinha um sócio, o Sr. Van Daan (Hermann van Pels) que foi açougueiro, viciado em fumo e que brigava constantemente com sua esposa Sra. Van Daan(Aguste van Pels) que essa sim, implicava muito, não só com Anne, mas com todos do Anexo, dramática, e sempre estava criticando a maneira que Anne e Margot foram criadas. Eles tinham um filho, Peter (Peter van Pels) que de começo era um menino que sempre dormia e ficava na dele. Mas depois venho ser de muita importância para vida de Anne. Eles se juntaram a família Frank no esconderijo.

Depois de um tempo no Anexo Secreto, eles decidiram que tinham lugar para mais um. Eles escolheram um dentista, Albert Dussel (Fritz Pfeffer) que aparentemente era digno de ajuda, mas depois abriu as asinhas e se mostrou ser mesquinho e egoísta.

Essas eram as oito pessoas que moravam no Anexo Secreto. Anne retratava em seu diário o cotidiano deles, como as constantes confusões que Sra. Van Daan arrumava e seus flertes nada discretos e muito menos correspondidos por parte de Sr. Frank e Dussel. Como era seu relacionamento com o pai, que  pra ela ele era tudo, já que tinha uma relação muito tensa com sua mãe, chegando a dizer que não sentia amor de filha e que teve seus altos e baixos. Algumas passagens me deram certa raiva, alguns comentários muito infantis e fortes, mas que ela mesma depois se retratava, afirmando que fora muito injusta e imatura.

Seu relacionamento com sua irmã que também, teve seus altos e baixos. E Peter, uma paixãozinha ou amizade muito forte .  Relatava como eram aniversários, datas comemorativas, o que estava estudando e como. Enfim, tudo ela falava, e quando digo tudo é tipo TUDO. Algumas coisas desnecessárias, mas que me fizeram ri um pouco diante de um livro com um assunto bastante pesado.

E o que me interessou mais: os fatos históricos.

Quer saber mais da 2º Guerra sem livros didáticos? Esse pode entrar na sua lista. Não só mostra passo a passo do que aconteceu na Guerra no período de 1942 a 1944  como também coisas que a população vivia a achava, suas esperanças, aflições, como conseguia ajuda, como compravam comida. Não digo só das pessoas no Anexo, mas da população em geral. É muito bom ter um toque pessoal nas passagens históricas.

Creio que não é novidade pra ninguém que infelizmente essas pessoas não tiveram um final feliz. Anne escreveu pela última vez em seu diário em 1º de Agosto de 1994. E Foi no dia 4 de agosto, que foram encontrados, presos e mandados para o campo de concentração em Auschwitz. Depois foram separados, Edith Frank morreu, literalmente, de fome, antes de ir para Bergen-Belsen, onde Margot que já estava gravemente doente faleceu. E Anne também faleceu por uma epidemia de tifo no acampamento.

Otto Frank sobreviveu a Auschwitz, foi o único sobrevivente do Anexo. Depois de ter sido libertado descobriu que Edith não conseguiu sobreviver, mas tinha esperança em relação às filhas, que infelizmente semanas depois descobriu que também não conseguiram.

O Diário foi resgatado por Miep Gies que os ajudavam levando comida, livros, notícias e tudo que precisavam. Que deu o diário para Otto. Que logo depois decidiu publicar. Já que uns dos muitos desejos pós-guerra de Anne, além de respirar ar puro, voltar para a escola, ter amigos, sair e ser divertir como adolescente normal era de ser uma grande Jornalista e Escritora e desejava que um dia seus escritos fosse fazer a diferença.

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Uma emocionante obra, recheada de fatos históricos. Resenha | O Diário de Anne Frank
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