Paddington 2 consegue duas proezas em sua sequência. Uma em ser superior ao primeiro, As Aventuras de Paddington, algo raro no cinema e a segunda realizar um filme que parece ser piegas com um tema educativo, e ele ser divertima do, com uma Londres totalmente colorida longe de seu tradicional pastel, com uma história com um bom humor, excelente figurino e com o foco no personagem correto, que é o ursinho Paddington!
Fugindo de mostrar uma realidade sombria, em épocas de turbulência econômica e de segurança, o filme busca mostrar que existe bondade no ser humano e que ele pode, mesmo com tantas coisas baixas, trabalhar em comunidade e que acreditar nas pessoas, ainda é algo, mesmo que não pareça, sensato. Principalmente naquelas que conhecemos tão bem.
O roteiro é coeso, com uma breve apresentação dos personagens e não apenas jogado na história para se passar o tempo. Esse início é algo que durante o filme irá se mostrar totalmente relevante.

O filme mantém as referências de As Aventuras de Paddington, mesmo não se mostrando necessário o ter visto. A direção e o roteiro mostram suas inspirações de forma direta através de homenagens personagens famosos do cinema: Buster Keaton e Charles Chaplin. O primeiro na perseguição do trem e o segundo através das mensagens contidas na história, que é a solidariedade entre as pessoas. Algo muito comum nas obras de Chaplin, que sempre foram a luta contra a desigualdade, a união entre raças etc. Mesmo sendo uma obra infantil, Paddington acaba por se tornar uma crítica contra os caminhos que o Reino Unido segue pelo Brexit.
E também, que em todo início, seja ele qual for, em querer um objetivo, as pessoas irão ter problemas para se conquistar o que tanto deseja. E qual a maneira de o enfrentar, vai de pessoa para pessoa.
Sem dúvida alguma, Paddington 2 é um ótimo filme de início de ano para se ver com a família.
E que subam as cortinas! Até a próxima!!

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