Resenha: Doutor Estranho- O Juramento

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Em Doutor Estranho- O Juramento, Dr. Stephen Strange está correndo risco de vida ao ser perseguido e baleado por um inimigo. Tudo piora quando o Mago descobre que seu fiel servo e amigo Wong está com uma doença terminal incurável, segundo a medicina. Stephen se vê obrigado a honrar seu juramento de Hipócrates, auxiliado pelos seus sentimentos pelo amigo, e para isso precisa de um Elixir único e cobiçado.

Brian K. Vaughan leva o personagem em uma aventura perigosa e sentimental, onde Doutor Estranho precisa correr contra o tempo para salvar Wong enquanto impede o Elixir de cair em mãos erradas. Paralelamente, questões morais sobre a poderosa cura são expostas, dificultando o dilema de Strange.

Vaughan resgata a parte humana do personagem, o médico e não apenas o Mago, mostrando uma harmonia entre as duas personalidades, provando que a Magia pode existir sem matar o lado “civil” da pessoa. A Enfermeira Noturna é apresentando e explorada aqui, formando uma parceria incrível com Doutor Estranho, como eles mesmos mencionam, é sua “Watson”.

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Doutor Estranho- O Juramento faz jus à época de ouro do personagem, resgatando as principais características criadas por Stan Lee e Steve Ditko, com várias referências (poção “Otkid” parece meio familiar, não?) e mostrando novamente a origem de Doutor Estranho.

A arte de Marcos Martin ajuda bastante na nostalgia, lembrando um pouco os traços originais do personagem, mas mantendo a história no presente sem nenhuma dificuldade.

O enredo simples é o que faz essa HQ ser ótima. Focando no lado humano e rotineiro de Stephen, Doutor Estranho – O Juramento consegue mostrar uma grande aventura sem apelar para o lado negro da magia, usando de questões morais e mundanas para fazer seu ponto.

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