Resenha | O Nome do Sonho – M.Deméter

Quer ler uma fantasia com um enredo completamente diferente de tudo que você já viu? Então O Nome do Sonho é sua próxima leitura!

Em O Nome do Sonho, M. Deméter nos apresenta um mundo completamente diferente, ou melhor, dois mundos. Anne nos guia através de uma história que nos mostra que é possível viver nos seus sonhos.

Após a morte de seu avô, Antony Elpis, a pequena Anne consegue manter contato com ele em seus sonhos. Seu avô era um escritor famoso, que inspirava e incentivava as pessoas, principalmente a assistente Vivian. Vivian teve uma infância difícil, é orfã e recentemente terminou um relacionamento que a deixou muito mal. Ela consegue parar de sofrer um pouco quando encontra Felipe, em seus sonhos, mas demora a perceber que consegue manter uma relação com ele.

Quando Anne descobre que sua mãe abandonou uma filha que teve antes dela, resolve procurá-la, incentivada pelo seu avô, e consegue a ajuda de Vivian. Durante a busca, as duas ficam mais íntimas e Anne consegue mostrar para Vivian que o mundo dos sonhos existe, dando a ela a esperança de tenta ter uma vida com Felipe, assim como Anne e seu avô.

O Nome do Sonho é uma obra muito interessante. Como já mencionei, seu maior trunfo é a originalidade, não me lembro de ter visto um livro que usava de um mundo de sonhos. Mas como nem tudo é perfeito, esse trunfo também deixou o começo da leitura um pouco desestimulante, pois fica confuso até o leitor entender o que é aquela realidade alternativa e a mesma ser mais explorada. Os capítulos curtos ajudam bastante nesse inicio.

Conforme a trama se desenvolve, O Nome do Sonho se revela uma fantasia muito gostosa e leve, com uma pequena pitada de romance e muito amor familiar. Me agradou exatamente por ser simples, uma vida normal, sem nada muito sobrenatural. A escrita de M. Deméter é gostosa e fluida, combinando perfeitamente com os capítulos curtos. A Diagramação é simples, porém fofa, e nem preciso falar da capa, né? É linda!

Indico O Nome do Sonho para todos os amantes de fantasia, principalmente para quem, assim como eu, está cansado de obras cheias de seres sobrenaturais, romances melosos e lutas.