Review | Scorn mostra do que os jogos são feitos

Scorn é o jogo que estava faltando dentro de tantos lançamentos que trazem o mesmo conteúdo ou dos remakes que tiraram a criatividade dos estúdios em apostar em jogos que fizeram sucesso apenas para aumentar os seus lucros.

Já faz um bom tempo que o entretenimento em geral parece ter perdido a sua criatividade. De um bom tempo para cá, o cinema só tem visto adaptações vindas – em sua maioria – dos quadrinhos, principalmente da Marvel. E as séries também seguem pelo mesmo caminho ao “expandir” esses universos com mais histórias de Star Wars, da própria Marvel ou Supernatural, com o agora The Winchesters.

Os jogos seguem a mesma tendência com a chegada de remakes de títulos como Resident Evil, Final Fantasy VII ou Mafia, além de sequências como de God of War para citar apenas alguns. Lógico que existem novos jogos, mas acabam sendo baseados em algum sucesso ou são realmente inovadores. Mas isso tem se tornado muito raro.

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Desta forma, Scorn chega com um gigantesco diferencial frente a todos esses títulos, até mesmo nos “inovadores”, pois ele resgata a inteligência do jogador. Scorn é desafiante, pois não possui uma trilha sonora que te avisa a todo instante que um inimigo está para chegar, já que ele não tem música.

Outro aspecto é não existir um tutorial ou história. É como pegar um jogo antigo do Atari, Mega Drive ou SNES e não saber o que está acontecendo. Apenas sentar e aprender os comandos e o que terá que fazer durante a jornada.

Scorn pega todos esses elementos e o coloca em um jogo vibrante e com aspectos de terror psicológico. Seus puzzles são difíceis, mas não impossíveis. Sua jogabilidade é fácil, mas que te deixa nervoso em dar cada passo, pois não dá para saber o que existe em cada curva ou o que pode te atacar.

Além disso, o personagem é o próprio jogador, tentando descobrir as informações e o que deve ser feito a todo o instante. Scorn desta forma, acaba sendo viciante, até mesmo para os jogadores mais casuais e que acabam se cansando das mesmas temáticas e histórias que te levam ao mesmo lugar.

O jogo também possui um belo design e cores, sendo uma mistura de clássicos do terror de ficção e principalmente da franquia Alien, ao mostrar uma mistura de tecnologia com elementos vivos. É um Frankstein em alguns pontos ou um verdadeiro inferno como visto em Horizonte Perdido, mas com uma identidade própria.

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Um ponto negativo para os jogadores é por ele ser voltado para as novas gerações de console, no caso o Xbox Serie X/S. Por esse motivo, ele requer uma bela qualidade gráfica. O jogo que recebemos foi para PC e foi jogado em um notebook N.A.V.E. Estelar, com uma placa Geoforce RTX, Intel Core i7.

Scorn é o jogo que estava faltando dentro de tantos lançamentos que trazem o mesmo conteúdo ou dos remakes que tiraram a criatividade dos estúdios em apostar em jogos que fizeram sucesso apenas para aumentar os seus lucros.

Sobre Scorn

Scorn é um jogo de aventura e terror de sobrevivência biopunk em primeira pessoa desenvolvido pelo desenvolvedor sérvio Ebb Software para Microsoft Windows e Xbox Series X/S.

O jogo é inspirado nas obras dos artistas visuais H. R. Giger e Zdzisław Beksiński.

Nota do Thunder Wave
Scorn é o jogo que estava faltando dentro de tantos lançamentos que trazem o mesmo conteúdo ou dos remakes que tiraram a criatividade dos estúdios em apostar em jogos que fizeram sucesso apenas para aumentar os seus lucros.

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Comentários

  1. Jogo sem pé nem cabeça, jogabilidade péssima, bugs pra todo lado, história inexistente e chato pra buné.

    Essas devs indies picaretas fazem um jogo com mecânicas deficitárias, com um visual diferente e a galera que quer pagar de apreciador de arte já pira kkkk.

  2. Baixei o jogo dia 14 e terminei dia 17.
    Muita Hype envolvendo o jogo… Realmente o jogo é Belo (pelos gráficos rsrs) e a temática do Mundo ALIEN é excelente.. mas um jogo com jogabilidade cansativa as vezes. A primeira arma do jogo é uma espécie de chave. somente. Frustrante.
    Os Quebra-cabeças são desafiadores.. sendo o último, um teste cerebral e a paciência.

    História? Não tem. Invente e imagine por vc mesmo.

    Fator Replay? Zero.
    É terminar e abandonar.

  3. Instalei ele e joguei muito pouco. Meu final de semana promete. Acho que quem fala mal do jogo por não estabelecer uma história ou algo assim, como disseram acima, não gosta de pensar. Provavelmente nem se deu ao trabalho de traduzir o título do jogo, que por si só já é um spoiler do que vem pela frente. É a geração nutellinha que nunca sentou na frente de um sistema NES pra jogar Final Fantasy ou Genesis pra jogar Phantasy Star. Turminha do RGB, tenho uma dica para vocês frente a um jogo inteligente do qual possam não gostar: não joguem.

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