A Marvel vem provando que encontrou seu caminho nos cinemas. Não é a primeira vez que seus heróis são adaptados para a telona, mas foi apenas pelo selo da empresa criadora que eles de fato tiveram obras à altura. Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World) chega para comprovar que a Marvel não está para brincadeira e supera a qualidade do filme antecessor do Deus do Trovão.
Thor: O Mundo Sombrio investe mais no misticismo, apresentando tudo que havia passado em branco no último filme. Passada quase toda em Asgard, a trama narra a historia de Thor (Chris Hemsworth) na luta para salvar a Terra e os Nove Reinos de um inimigo sombrio, Malekith (Christopher Eccleston), que há muito julgavam desaparecido e ressurge devido a um acidente.
O longa investe na abundância. As batalhas são maiores e sensacionais, há mais ação, a carga dramática é mais intensa e tem muito humor. O alívio cômico é estrategicamente colocado, geralmente ficando a cargo dos cometários sarcásticos de Loki (Tom Hiddleston) ou Darcy Lewis (Kat Dennings). O roteiro soube dividir muito bem o foco entre o núcleo asgardiano e terrestres, não repetindo o erro do primeiro filme.
As atuações, como de costume, não deixam a desejar. Introduzidos nesse longa, Christopher Eccleston entrega um ótimo papel como vilão, tão diferente do extrovertido e um pouco bondoso Doctor que nos acostumamos a ver. Zachary Levi, que assume o papel de Fandral no lugar de Josh Dallas, dá um ar mais responsável para o personagem que está mais ativo.
Thor: O Mundo Sombrio dita um novo toma para os filmes da Marvel, inciando um novo e promissor caminho para as produções da empresa.
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