Crítica | Histórias Cruzadas

O filme Histórias Cruzadas (The Help) foi lançado em 2011 e é baseado no livro homônimo de Kathryn Stockett. O filme foi produzido por Chris Columbus e Michael Radcliffe – a mesma dupla que trabalhou em Harry Potter e a Pedra Filosofal, com exceção de Columbus, que dirigiu o filme. Embora Daniel (o intérprete do personagem Harry Potter) e Michael possuem o mesmo sobrenome, ambos não tem parentesco.

A história se passa nos anos 60 na cidade de Jackson, no estado do Mississippi, nos Estados Unidos. Em um mundo dividido por cores e classes sociais, surge um relacionamento interessante entre Skeeter (Emma Stone), uma jornalista recém-formada e Aibileen (Viola Davis), uma empregada doméstica de cor negra que sofre certos preconceitos – disfarçados de cuidados – dentro do próprio ambiente de trabalho. Aibileen tem uma amiga, Minny (Octavia Spencer), que também é negra e empregada doméstica. Durante o desenrolar da história, diversos fatos ocorrem e mostra o quanto os Estados Unidos sustentou a segregação racial durante muito tempo.

Crítica | Histórias Cruzadas 1
Histórias Cruzadas/ Imagem: Reprodução

O ponto alto do filme, e acredito que do livro também, é quando Skeeter envia uma sugestão de algo que poderia ser incrível e revolucionar o meio em que viviam – tudo impulsionada por uma atitude tomada por sua mãe, que ela descobre anos depois sobre sua babá -. A editora de Skeeter aceita sua proposta e assim começa um projeto intitulado “The Help”, que dá nome ao filme (em inglês). Em reuniões secretas com Aibileen e posteriormente Minny, a jovem jornalista registra histórias sobre as vivências das empregadas. Os burburinhos sobre o livro crescem na comunidade e outras empregadas decidem seguir os passos de Aibileen e Minny e também contam suas experiências nas casas dos brancos como empregadas e babás.

A história é cativante, não há como negar. E logo de cara há uma empatia, um sentimento de “se sentir no lugar dos outros”. As atuações de todo o elenco é algo primoroso, mas vamos destacar esse trio que merece todo nosso aplauso e respeito. O jeito com que o trio (Viola Octavia e Emma) vivem suas personagens, trazem uma verdade absoluta que chega a nos confundir, achando que o filme fora baseado em uma história real. Acontece também uma narração durante a exibição do filme, que fica por conta de Viola Davis como sua personagem.

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Histórias Cruzadas/ Imagem: Reprodução

Histórias Cruzadas voltou ao catálogo da Netflix pouco tempo depois de ter saído e acreditamos que esse feito tenha sido por conta das três atrizes principais do filme, serem indicadas ao Oscar desse ano. E embora o filme indicado de hoje não esteja concorrendo a nada, vale assistir não só pela história, mas pelo conjunto da obra. E por falar em Oscar, Octavia Spencer levou o prêmio de “melhor atriz coadjuvante” por sua atuação no filme, assim como o Globo de Ouro, o BAFTA Awards e o SAG Awards na mesma categoria. Na última premiação, Viola venceu na categoria “melhor atriz” e o filme ganhou o “melhor elenco”.

Assistam o filme, leiam o livro e ouçam a canção “Living Proof”, na voz de Mary J. Blige.

Escrito PorLuã Stewart

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