WandaVision e a tecnologia do mundo

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WandaVision é a primeira série da Fase Quatro do Universo Cinematográfico da Marvel e é a primeira a estrear nesse formato no Disney+, trazendo transições no tempo das sitcoms ao mundo atual e traz uma questão a se levantar sobre a tecnologia. 

***ATENÇÃO: O texto abaixo contém spoilers!***

A série

Inicialmente com o visual totalmente em preto e branco, homenageando as clássicas sitcoms de época como A Feiticeira, O Casal 20, O Show de Lucy, Wanda Maximoff e seu marido Visão chegam recém-casados a Westview, New Jersey, para iniciar uma nova vida.

Logo após outros acontecimentos são mostrados e os personagens evoluem dos anos 50 aos 60, 70, 80 até os dias atuais. Várias tramas acontecem, incluindo Monica Rambeau e uma equipe de agentes da S.W.O.R.D. e do FBI que se mostra muito interessada em adentrar em Westview e “resgatar” as pessoas que estão ali.

Na sequência cronológica do último filme da Marvel, Vingadores: Ultimato, Wanda e Visão perdem a consciência de como chegaram à cidade nem porque estavam ali, mas continuam tentando levar uma vida normal ao ocultar seus poderes. À medida que se passa o tempo, no formato de sitcoms e séries de TV, o Visão começa a suspeitar que sua esposa lhe esconde algo e por acidente, toca uma pessoa que lhe revela estar aprisionada na mente de Wanda e o robô começa a reparar nas atitudes dos outros personagens.

A equipe da S.W.O.R.D. liderada por Tyler Hayward se mostra muito ofensiva e com interesses obscuros que até poderiam ensinar como escrever um ótimo artigo online sobre tecnologia, no entanto, a tecnologia explicada na série tem um significado muito maior.

Tecnologia do multiverso

Quando o drone entra no multiverso, a S.W.O.R.D. na verdade está usando da própria energia criada pelo campo de força de Wanda, que manteve a cidade inteira de Westview refém sem nem ter consciência disso.

O verdadeiro intento de Tyler está em aspectos ligados ao Visão, por como ele mesmo disse “são bilhões de dólares em plutônio” e já que a Wanda roubou seu corpo do laboratório de desmontagem, Tyler tem a missão secreta de recuperar, usando de todos os métodos possíveis, contratando cientista, mandando pessoas por dentro e por fora do campo de força, todas essas tentativas sem sucesso.

A tecnologia é enfatizada na série de forma negativa, não só pelas ações de Tyler, mas também nos lapsos de memória que a Wanda tem de sua infância, de quando as Indústrias Stark destruíram seus pais e irmão  na guerra e de como foi sua transformação em Feiticeira Escarlate. Mas também positiva para Wanda, visto que o Visão, o amor de sua vida, é uma espécie de robô de guerra.

Poder

Agatha Harkness chega para completar o quebra-cabeça de como tudo foi possível. Ela explica a Wanda que ela está usando uma magia antiga e super ‘VIP’, a Magia do Caos que já foi abordada algumas vezes nos quadrinhos e tenta entender como Wanda criou todo aquele universo, o estopim.

Dado todos esses acontecimentos, o campo de força criado por Wanda não era uma arma tecnológica e ela não estava prendendo as pessoas ali por querer. Tudo foi fruto de suas emoções e de uma elevação de sua magia a níveis inimagináveis, que devem ter prosseguimento nos novos filmes da Marvel, com as explicações das tantas incógnitas deixadas no fim.

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