Primeiras Impressoes Scream Queens

Com a proposta de ser um trash para televisão, Scream Queens é uma das estreias mais esperadas dessa Fall Season, exatamente por ser diferente.

Como todo bom Trash, Screm Queens conseguiu misturar bem comédia e terror (mais comédia do que terror…), pendendo para o lado paródia da coisa. No inicio, isso me incomodou. Logo na primeira cena, com a menina tendo um filho na banheira e dizendo que não sabia que estava grávida, já comecei a ligar meu sensor de absurdo e torcer o nariz para a série, mas ao decorrer do episódio já estava conformada de que a proposta era realmente ser trash, abusando daqueles personagens estudantes absurdos das obras americanas, e comecei a gostar. No segundo episódio (foi uma estréia dupla) já sabia que ia acompanhar toda a temporada.

Em Scream Queens, acompanhamos as integrantes da fraternidade Kappa Kappa Tau, que logo vemos que não prestam muito. Vinte anos antes, uma garota morreu por ter tido um filho na banheira, durante uma festa, e ser abandonada pelas amigas que estavam se divertindo demais pra ajudá-la. Nos tempos atuais, a líder da fraternidade, Chanel (Emma Roberts), mata a empregada da casa  ao mergulhar seu rosto em óleo quente e com isso dá a chance ao Red Devil, um serial killer, de se manifestar.

Tudo piora quando a Reitora, Munsch (Jamie Lee Curtis) decide que a fraternidade KKT deve abrir as portas para todo e qualquer aluno do Campus. Munsch não gosta de Chanel, por conhecer o passado – e presente- dela, por isso quer de qualquer maneira prejudicar a “imagem” da KKT.  Entre as novas calouras, estão Hester Ulrich(Lea Michele), Zayday Williams (Keke Palmer) e  Grace Gardner (Skyler Samuels), que pretende investigar os assassinatos com a ajuda de Pete Martinez(Diego Boneta), que se autodenomina detetive.

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A melhor parte da obra fica por conta da criação dos personagens. Por mais que as calouras estranhas não sejam exatamente originais, já vimos outras meninas com colares cervicais e estilo de “mulher macho” entrando em fraternidades em outras obras, o crédito ficou mesmo para as antigas integrantes da KKT. Chanel mostra toda a sua personalidade narcisista ao chamar suas companheiras de Channel #2 (Ariana Grande), Chanel #3 (Billie Lourd) e Chanel #5 (Abigail Breslin), e elas mostram sua devoção cega ao aceitar isso e todas as suas ordens absurdas.

Por fim, claro que tem o toque de mistério. Não tem como colocar um Serial Killer em uma série sem aguçar a curiosidade de saber sua identidade e para deixar vários suspeitos, temos personagens estranhos que aparecem aparentemente sem propósito nenhum, como a Gigi Caldwell (Nasim Pedrad), que aparece para defender as KKT no início mas acaba virando apenas uma maluca que ninguém sabe ao certo o que está fazendo ali, juntamente com alguns outros integrantes do elenco que aparecem em cenas suspeitas vez por outra.

Criada por Ryan Murphy, Scream Queens é uma dessas séries que irá conquistar completamente alguns e provocar o ódio de outros. Como já mencionei, é um trash muito bem feito e reflete nos dois lados, quem gosta desse estilo vai amar Scream Queens, quem não gosta ou não entendeu a proposta, irá achar uma produção mal feita. Eu adoro um trash com mortes absurdas, por isso irei assistir até o fim.

Vale lembrar também que o nome faz jus à série, todos gritam o tempo todo no decorrer dos episódios.

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