E o fim dos Deuses Nórdicos chegou ao universo de Assassin´s Creed. A mais nova DLC, Dawn of Ragnarok, traz Odin, o Pai de Todos para que os fãs da franquia possam se aventurar por esse novo universo do credo.

Jogabilidade

Assassin´s Creed Valhalla: Dawn of Ragnarok mantém a mesma mecânica de todos os jogos anteriores e também de sua base. Não existe segredo para aqueles que já estão acostumados com a fórmula. Explorar, achar ítens, conversar, ser furtivo, atacar, salvar alguns anões no caso desta DLC e assim por diante.

Os bugs que irritaram alguns jogadores e divertiram outros, continuam. Mesmo assim não retira toda a diversão desta aventura. Uma das partes interessantes é ter um enorme mapa a ser explorado e uma jornada nada linear, onde Odin, através da (o) protagonista Eivor deve seguir em busca de respostas a um sonho que ela(e) teve.

Visual

Particularmente sair das paisagens “terrenas” já conhecidas do universo de AC é muito bom. Os fãs já conheceram o Egito, Londres, ilhas Caribenhas e por aí se segue. Portanto, um mundo nórdico dos Deuses é sem dúvida alguma excepcional e abriu caminho para novos desafios de design.

Cada atmosfera é totalmente rica e os fãs devem dar uma parada para simplesmente não fazerem nada em alguns locais apenas para apreciar o trabalho de desenvolvimento. Sem dúvida, a tecnologia – mesmo que ainda falha – da nova geração está sendo usada de maneira adequada, e não para enganar os fãs.

Vale a pena?

Assassin´s Creed teve seus altos e baixos durante os anos, como qualquer outra franquia de longa duração. Alguns reclamam do jogo não se inovar e ser um padrão Ubisoft. Bem, é meio óbvio o jogo ser um “padrão Ubisoft”, já que o título é da empresa. É como filmes “padrão Warner”, “padrão Marvel” ou se preferir, “padrão Kojima”.

Esta é a assinatura do jogo. E também vale sempre destacar que aventuras furtivas, de exploração de ambientes, segue o mesmo estilo sempre. Se sair disso, deixa de ser Assassin´s Creed, Far Cry, Final Fantasy (para colocar outro jogo de empresa diferente), entre outros.

Portanto, se é um fã da série, vale sim se aventurar por esta nova história, ainda mais se ainda não adquiriu o jogo base. Outro motivo é ter uma – prefiro a versão feminina – protagonista forte, que não foi criada com base em um personagem masculinizado.

É ridículo jogar com uma mulher que tem trejeitos de homens! Parece que dar força e protagonismo para personagens femininos é necessário que elas tenham traços masculinos. E o pior de tudo, os piores traços masculinos que são a falta de educação, burrice e outros fatores que transformam alguns personagens em brutucus que deveriam ser usados em jogos de luta e não em uma aventura cerebral.

Também vale o destaque para o ótimo roteiro, bem escrito e coordenado, que trouxe um pouco mais de conhecimento, mesmo que ficcional, sobre a mitologia Nórdica. Fugir dos deuses da editora Marvel e trazer a real grandeza desses deuses e explorar toda esta cultura, é mais do que um acerto.

Estamos muito acostumados com história dos deuses gregos desde os tempos de escola e a mitologia nórdica é péssimamente explorada. Por isso, se também é um fã de histórias de Vikings, irá amar se aventurar por mais esta narrativa.

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